CDS-PP apela à videovigilância e à punição dos responsáveis pela destruição do Padrão de D. João I

O CDS-PP, em comunicado, repudia de forma veemente os atos de vandalismo registado esta semana na cidade de Guimarães, e que destruíram o Padrão de D. João I ou Padrão de S. Lázaro, uma "obra única, insubstituível, que representa um momento da nossa História de um valor incalculável, que representa a promessa e agradecimento de D. João I a Nossa Senhora da Oliveira pela vitória na Batalha de Aljubarrota".

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

O monumento, classificado como de Interesse Nacional desde 1910, “marca e evidencia a grandiosidade desta obra por onde passaram gerações, não apenas na vivência da sua cidade, mas também como romeiros rumo a Santiago de Compostela”, refere o CDS-PP.

O incidente ocorrido na noite da passada terça-feira, dia 30 de julho, “É um ato que nos permite questionar como se protege o nosso património. É impensável não haver controlo, segurança, é inconcebível que património deste valor esteja à mercê de destruição fácil”, refere Ricardo Mendes, líder da Distrital de Braga do CDS-PP.

O CDS-PP, quer pela sua estrutura distrital quer a Concelhia de Guimarães, esperam das autoridades uma resposta, que no plano policial, com a devida investigação, quer no plano da justiça na punição dos prevaricadores.

“Certos estamos de que todos ficamos mais pobres, Guimarães perdeu um símbolo de enorme valor na História de Portugal e mesmo com uma minuciosa ação de restauro que se possa fazer, com a melhor das intenções de recuperação, não devolverá o que foi perdido. Não devolverá o valor da passagem do tempo, da emoção que acompanhou a sua construção, do talhar da pedra que assinalou a importância do momento”, pode ler-se no comunicado.

Os democratas cristãos lembram que, em 2010, em Assembleia Municipal, o grupo parlamentar do CDS-PP havia alertado e solicitado a implementação ao município de videovigilância sobre estes “elementos do património histórico da cidade que é berço da nação. Alertamos por diversas vezes para esta circunstância e lamentamos que ao longo de todo este tempo o executivo e a força política que o lidera, pouco ou nada tenha feito neste sentido” lembra Nuno Vieira e Brito, presidente da concelhia de Guimarães do CDS-PP.

“Esperamos que esta situação sirva de exemplo e que todos saibam assumir as suas responsabilidades, protegendo de futuro melhor o nosso património”, acrescenta Nuno Vieira e Brito.

Já Isabel Freitas, professora catedrática e diretora da clínica de Conservação e Restauro da Universidade Portucalense, citada no comunicado, acrescenta que “A cidade, as tutelas, têm de se preocupar com a proteção, conservação e preservação do seu património, estando atento a possíveis danos provenientes da infeliz e punível ação humana”.

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