(DES)COORDENAÇÃO CULTURAL
RUI ARMINDO FREITAS Economista

por RUI ARMINDO FREITAS
Economista
O passado fim de semana, foi por vários motivos, um fim de semana de festa no nosso concelho. Tivesse sido no domingo pelos motivos que todo o país celebrou, e que trouxe Guimarães em peso às ruas, para assinalar a vitória da selecção nacional, assim como pelos eventos que se sucederam pelo concelho e que tradicionalmente têm adesão das nossas gentes e de muitos que nos visitam. Destes eventos devo destacar a noite branca, que é já uma festa de rua de comprovada adesão, com animação musical e adesão do comércio, e que apesar ser, uma festa sem “motivo” ou tradição, está a enraizar-se nas manifestações culturais de rua, aqui em Guimarães, como noutras cidades do país e da Europa. A par com esta realizou-se em S. Torcato a Feira da Terra, naquela que deverá ser a maior manifestação de cultura popular do nosso concelho. A Feira da Terra, pretende dar a conhecer os produtos e as vivências tradicionais do nosso concelho, num certame que se realiza desde 1995 e que ano após ano, tem conquistado a atenção de mais e mais visitantes e que, todos sabemos, realiza-se sempre no segundo fim de semana do mês de Julho. Dito isto, devo dizer que me custa muito entender porque é que não se podem coordenar as ofertas culturais, por forma a que não haja sobreposição de oferta de eventos que podem ter dimensão semelhante. Isto é, evitar a canibalização de oferta, quando, com um mínimo de planeamento, pode fazer-se crescer a adesão popular. Mais, numa lógica de descentralização cultural, porque Guimarães não é só a cidade, um olhar atento às ricas tradições do nosso concelho e à dimensão de alguns eventos, como a Feira da Terra, a par com o apoio que a Câmara lhes dispensa, é difícil aceitar, o motivo de tal descoordenação. Entendo que teríamos todos a ganhar com uma visão integrada da cultura do concelho quer na qualidade dos eventos, quer na projecção que lhes podemos dar.
E porque até ao início dos próximos Jogos Olímpicos de 2016, não terei oportunidade de escrever neste espaço, não podia deixar de assinalar o orgulho que sinto como vimaranense em poder ver em acção 5 atletas de Guimarães que integram a comitiva Lusa. Quero deixar aqui os votos das maiores felicidades à Dulce Félix (atletismo), ao João Sousa (ténis), ao José Mendes (ciclismo), ao Nélson Ribas (atletismo) e ao Rui Bragança (taekwondo) e dizer que espero que um sexto elemento ainda se possa juntar a eles, o Miguel Silva (futebol). Dizer que independentemente dos resultados a obter, a sua participação engrandece a nossa terra e torna-os verdadeiros estandartes do orgulho de ser vimaranense e português. De facto o desporto vimaranense, pelo esforço dos seus atletas, tem vivido dias de glória, não podendo deixar de frisar o nosso campeão europeu de futebol, Vieirinha. É bom que assim seja, mas é também uma enorme responsabilidade para as lideranças locais poderem potenciar os exemplos destes atletas para que este sucesso , que a eles se deve, possa ser contínuo, nas próximas gerações, e não apenas eventual.
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