Este domingo, dia 06 de outubro, a Calella receberá a décima edição do Ironman Calella em Barcelona e há representação vimaranense na prova. Nuno Ribeiro, Ricardo Pereira, Luís Lobo e João Fernandes são os quatro atletas de Guimarães a participar no Ironman em Barcelona que vai juntar atletas de 80 países.

Nuno Ribeiro, que já não é estreante nestas provas, uma vez que já participou na edição de Nice, confessa estar “ansioso”. “Todos gostamos muito de fazer desporto. Quando começamos todos com corridas de 10km, depois 21km, depois é uma evolução natural para ser sempre um desafio maior”. O atleta explica que, no seu caso o objetivo apesar de ser também melhorar o tempo que fez na primeira prova é conseguir “acompanhar os outros dois atletas que vêm pela primeira vez e começaram comigo a fazer triatlo, por isso, gostava de os acompanhar. Então uma coisa levou à outra”.

Ricardo Pereira, apesar de ser a primeira vez na competição oficial do Ironman, este ano participou numa competição semelhante em termos de distância em Coimbra. Para o atleta, o desafio é “tentar fazer melhor tempo do que em Coimbra. Lá, o único desafio era começar e acabar e saí com o tempo a  rondar as 11horas”.  O atleta, que se mostra confiante, confessa que mais do que o gosto pelo triatlo, o que o levou a participar também foi “as amizades que se criam e o convívio das provas”.

Luís Lobo participa pela primeira vez na competição e revela estar “confiante e ansioso”. O atleta conta que começou por praticar apenas uma das modalidades, no entanto, tendo em conta o círculo de amigos, sentiu-se desafiado a começar a fazer triatlo. “Já tinha feito mais de cinco meios Ironmans e este era o objetivo a seguir”, relata. Relativamente à prova, assume que “o importante é acabar, mas se conseguisse terminar abaixo das 11horas, era o ideal”.

Para João Fernandes, que também participa pela primeira vez na prova, o “nervoso miudinho” já se faz sentir, no entanto sente-se “preparado”. “É uma prova de superação das mais difíceis do Mundo e odia da prova é o mais fácil”, revela, assumindo que o mais difícil é a preparação. “A maior dificuldade é culminar o trabalho com os treinos, abdicar dos amigos e família aos fins de semana e também a asuperação dos próprios treinos que são muito exigentes”. Em relação à proca, mostra-se “receoso por levar o corpo ao limite, mas estou confiante. É para desfrutar. Não é para competir”.

Este ano são mais de 100 atletas profissionais, juntamente com mais de 3000 triatletas amadores a participar na competição. Os atletas terão de enfrentar 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida.