Militantes da JS pedem a destituição da Comissão Politica Concelhia da Juventude Socialista

Um conjunto de militantes, 110, da Juventude Socialista de Guimarães entregaram um requerimento à Mesa da Comissão Política em que solicitam a convocação de uma Assembleia da Concelhia, em sessão extraordinária, com um ponto único na ordem de trabalhos, a destituição da Comissão Política da Concelhia da Juventude Socialista, da Concelhia de Guimarães, liderada por Sérgio Salazar.

© Mais Guimarães

Como motivos, este grupo de mais de uma centena de militantes, mais de 10% dos atuais militantes da JS, aponta inação política dos atuais dirigentes, uma “ausência gritante de atividades e propostas políticas na Concelhia de Guimarães. A mesa da Comissão Política tem demonstrado uma completa ausência de propostas políticas, de debates e de iniciativas ao longo do seu mandato, o que vai contra o propósito da Juventude Socialista de promover a formação e o envolvimento dos jovens em questões políticas. Este cenário de inércia enfraquece a visibilidade e a influência da JS no concelho de Guimarães”, dizem.

Alegam o incumprimento dos estatutos da Juventude Socialista, que “determinam a realização de reuniões ordinárias da Comissão Política de três em três meses”. No entanto, acrescentam, “a Mesa tem repetidamente falhado em cumprir os prazos estabelecidos para a convocação de tais reuniões. A irregularidade das reuniões compromete o normal funcionamento da estrutura democrática da organização”.

Apontam também o “desinteresse na mobilização de militantes, e a “falta de incentivos para a participação dos jovens em eventos políticos, reuniões, e formações reflete uma clara desmotivação interna e externaliza uma imagem de desorganização e incompetência”.

Acusam ainda de “falta de transparência na gestão da concelhia, uma vez que, adiantam, “o órgão deliberativo da concelhia – a Comissão Política – não é convocada para desempenhar o seu papel democrático, e o órgão que se lhe tem substituído sem competência para tal – o secretariado – não tem sequer uma ata para atestar as decisões que toma para os destinos da concelhia”.

Por fim, falam em “clima de segregação e desunião interna”, resultante de numa “segregação de militantes que não compactuam com a atual gestão da concelhia de Guimarães, e na inultrapassável desunião interna dentro da concelhia de Guimarães da Juventude Socialista”.

Assim, pedem a realização de uma reunião extraordinária da Assembleia da Concelhia da Juventude Socialista, com carácter de urgência, para a discussão da destituição da atual Comissão Politica da JS.

Pela proximidade da eleição para os órgãos nacionais da Juventude Socialista, este grupo de militantes teme a “perda de influência e poder de militância política da concelhia da Juventude Socialista de Guimarães, correndo a concelhia o sério risco de irrelevância política pelos motivos anteriormente mencionados”.

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