O Paço dos Duques de Bragança  encerrou parcialmente ao público durante um ano, a partir de segunda-feira, dia 09, para obras de reabilitação e reestruturação das suas infraestruturas e acessibilidades. O palácio vai manter sempre duas alas abertas. A intervenção decorre de um contrato celebrado, em fevereiro de 2022, entre o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural e a Direção Regional de Cultura do Norte e é financiada pelo PRR. O monumento e museu está sem diretor, desde o início deste ano, depois da anterior se ter reformado.

Os trabalhos vão abranger a reabilitação das coberturas, vãos exteriores e reestruturação das infraestruturas de electricidade, wi-fi, segurança e acessibilidades do palácio do século XV que, desde que abriu ao público, em 1959, nunca teve obras de vulto. O custo global da intervenção é de 1,6 milhões de euros, dos quais 1,3 milhões são o custo da obra propriamente dita. Segundo a Património Cultural, IP a diferença foi alocada “ao projeto de execução (que tem várias fases), à revisão de projeto (que era exigível legalmente até este mês), à fiscalização da obra e outros eventuais trabalhos que podem surgir no curso da empreitada e, por fim, à revisão de preços e o eventual equilíbrio financeiro”.

O palácio está sem diretor, desde o início do ano

A anterior diretora do Paços dos Duques de Guimarães, Isabel Fernandes, passou à reforma no início deste ano e, desde então, o palácio, que também é museu e residência oficial do Presidente da República, está a ser gerido interinamente por Flávio Vieira, “membro da equipa há muitos anos”, disse à Lusa a Museus e Monumentos de Portugal, entidade gestora do espaço.

“O concurso internacional para seleção do diretor do Paço dos Duques, tal como dos demais 36 equipamentos geridos pela Museus e Monumentos de Portugal, E.P.E, foi lançado no segundo semestre de 2024. O concurso referente aos equipamentos que gerimos em Guimarães foi lançado em 05 de agosto de 2024”, afirma a entidade gestora. A Museus e Monumentos de Portugal espera anunciar brevemente os nomes dos primeiros diretores selecionados, “cujos mandatos se iniciarão ao longo dos primeiros meses de 2025”.

Jornalista Rui Dias