Rui Fernandes lidera a classe e a geral no arranque, mas espera que assim permaneça até junho. Tem 24 anos de idade, é de Rendufe, e desde cedo que a paixão pelas motas despertou na sua vida, muito devido à profissão do pai, gerente de uma loja de motas, na qual o Rui trabalha.

Alinhou pela primeira vez no Campeonato Nacional em 2018, tinha apenas 17 anos de idade, foi progredindo nas classes da modalidade, tenho já no seu palmarés um título nacional na categoria de Verdes. Em 2023 juntou uma representação de Portugal, na Seleção Nacional, na Six Days Enduro, que decorreu na Argentina.

Depois de em 2024 ter sido forçado a parar, devido a um problema de saúde, Rui Fernandes está de volta, embora ainda não a 100%. Fala de uma modalidade com pouco eco e poucos apoios. Neste caso, é cada um por si, e nem sempre é fácil. “Ao nível físico, exige muito trabalho por trás, não é só andar de mota”, afirma o atleta que tem outro desafio, o de conjugar o trabalho com os treinos.

Quanto a expetativas, está otimista numa boa época. “O campeonato termina em julho, mas vou ter ainda uma participação no Campeonato da Europa, uma em fins de março, juntamente com o Nacional, e em abril alinho numa prova do Campeonato do Mundo, juntamente com o Campeonato da Europa, em Fafe”.