Júlio Mendes avança com candidatura à Liga
O ex-presidente do Vitória diz, numa entrevista ao jornal O Jogo, que reúne feedback positivo de "praticamente todos os clubes".

Foi numa entrevista ao jornal desportivo que Júlio Mendes confirmou o que há muito se suspeitava, isto é, vai entrar na corrida à presidência da Liga Portuguesa de Futebol. “Sim. Já falei com praticamente todos os clubes e tenho tido um “feedback” muito positivo”. “A maior parte incentiva-me e adere às nossas ideias e ao nosso projeto para o futuro da Liga, que encerrará um ciclo para começar um novo, que tem como charneira a centralização dos direitos televisivos”, diz.
Diz que, nesta altura, não tem estado a pedir apoio a nenhum clube, porque julga que não o devo fazer. “O que pretendo é conversar com eles, ouvi-los, dizer-lhes o que penso e, sobretudo, perceber se no dia da eleição poderei contar com o seu voto. O mote da minha candidatura é “a Liga é dos clubes”. Não acredito em homens providenciais. O presidente da Liga tem de ser um agregador, que faça pontes, ter um papel político e fazer-se rodear de equipas competentes nas várias áreas. É importante perceber se há uma sintonia entre esta minha forma de ver a liderança da Liga e os clubes”, responde ao diário desportivo.
Sobre se está preparado para ser presidente da Liga, não duvida: “Obviamente. Fiz parte da primeira Direção da Liga, quando Pedro Proença foi eleito presidente, participei de forma ativa na elaboração dos novos estatutos. Conheço a Liga por dentro e o futebol na sua essência. Julgo que reúno as condições necessárias para poder interpretar o que é essencial para os clubes, para a sua gestão do dia-a-dia, e para iniciarmos um novo ciclo que vai centrar-se à volta de uma obrigação legal, que é a centralização dos direitos televisivos. Não é um processo fácil, mas vai necessitar de assentar a nossa ação em palavras fortes como rigor, transparência, justiça e equidade, valores em que acredito e que são absolutamente fundamentais para o futuro da Liga”.
“Rigor, credibilidade, transparência, equidade, justiça e uma vontade muito grande de construir a Liga mais eficiente de sempre, num novo paradigma muito exigente, de credibilizar o futebol”, diz Júlio Mendes, explicando que se refere “a vários patamares, inclusive ao nível da arbitragem; e melhorar as receitas dos clubes, para que a sua competitividade também aumente”.
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