Município explica com números o projeto Metrobus e Mobilidade Sustentável
Refere a Câmara que o projeto do Metrobus entre Guimarães e Braga tem gerado várias questões, nomeadamente sobre os custos estimados, o tempo de percurso e a sua integração no panorama mais amplo da mobilidade regional.

Por isso, a autarquia entendeu responder às dúvidas, em nota às redações, referindo que “o valor que está no Relatório Final do Estudo é de 157,8 milhões de euros para a solução BRT simples”. E acrescenta: “A referência a um outro valor (300 milhões de euros) poderá ter sido na perspetiva de um upgrade da infraestrutura, de forma a, mais tarde, poder ser transformado num metro com carril e catenária”.
Sobre a decisão de avançar inicialmente com o Metrobus e não com um sistema de metro ligeiro, a autarquia argumenta que “a questão do investimento inicial não pode ser dissociada dos custos de operação”. “Uma coisa é preparar a plataforma para um futuro metro ligeiro, outra coisa é fazê-lo à partida, quando a procura não o justifica, impondo défices de exploração e custos em aquisição e manutenção de material circulante insustentáveis”, lê-se.
E exemplifica que “há no país exemplos que demonstram que foi feita a opção de metro ligeiro e que o resultado foi um défice de exploração de cerca de 8 milhões de euros por ano”. “Aliás, os estudos feitos para apoio à decisão incluem o “Estudo de Análise Custo-Beneficio para a ligação BRT/MetroBus entre Guimarães e Braga “, o qual contempla um “Relatório de Análise Custo Beneficio” e um “Relatório de Estudo de Procura”.
Relativamente à questão do tempo de viagem entre Guimarães e Braga Alta Velocidade, a autarquia esclarece “que não é correto dizer que, com o BRT, o tempo de percurso até à estação de alta velocidade é de 45 minutos”. “Esse tempo é calculado para viagens não diretas, com o veículo a servir todas as estações intermédias”. Ora, continua o Município na mesma nota, o que se prevê é que haja serviços diretos Guimarães Braga-AV (Alta Velocidade), com paragem na vila das Taipas, coordenados com os horários dos comboios de alta velocidade e, nesse caso, os tempos de viagem serão da ordem dos 30 minutos. Acresce aos serviços diretos referidos, os serviços de conexão Guimarães – Fermentões- Ponte-Taipas – Ave Park; Guimarães – Taipas – Braga AV, com paragens ao longo do percurso, servindo as necessidades de transporte público da população, com proximidade aos locais onde as pessoas moram, estudam e trabalham”.
“Um projeto ferroviário alargado, que incluísse cidades como Barcelos, Esposende, Felgueiras e Amarante, é uma miragem que ocasionalmente é referida e que não tem a mínima possibilidade de encontrar uma equação de viabilidade financeira (procura), nem tão pouco existiriam os recursos financeiros para tal investimento, que ascenderia a milhares de milhões de euros. É um cenário que não vai acontecer, pelo que se optou por não trabalhar sobre cenários inverosímeis”, refere ainda.
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