“Housing Symposium 2025” vai abordar Habitação com grandes nomes da arquitetura mundial

Entre 29 e 31 de maio, Guimarães torna-se o epicentro do debate internacional sobre cidade e habitação com a realização do "Housing Symposium Guimarães 2025", no Centro Cultural Vila Flor (CCVF).

© Mais Guimarães

O evento reúne arquitetos, investigadores, urbanistas e especialistas de renome nacional e internacional, para refletir sobre os desafios contemporâneos da habitação e as novas formas de pensar a cidade. Promovido pela Fundação Ideal Spaces, em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães, o Grupo Zegnea e a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho, o simpósio propõe três dias de reflexão com seis painéis temáticos, moderados por Ulrich Gehmann, fundador da Ideal Spaces, e pela arquiteta Mariana Rodrigues, do Grupo Zegnea.

“As cidades e as sociedades estão em constante transformação. Pensar a habitação é pensar identidade, pertença e as dinâmicas sociais e culturais que moldam a forma como vivemos”, sublinha Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea.

“O objetivo do evento é promover “uma reflexão produtiva” sobre a temática da Habitação”, Hugo Lobo

Ao Mais Guimarães, Hugo Lobo revelou que a iniciativa nasce de “uma vontade e de uma inquietação sentida enquanto empresa — nas áreas da arquitetura, construção e imobiliário — que trabalha diretamente com estas questões, numa altura em que a habitação é um tema central no debate público, ligado às necessidades reais das pessoas e ao impacto que tem no nosso quotidiano”.

A escolha de Guimarães como palco do simpósio não foi por acaso: “Somos de cá e era aqui que gostaríamos de ver estas questões discutidas. Lançámos o repto à Câmara Municipal e à Universidade do Minho, e, em parceria com uma fundação alemã, obtivemos respostas positivas. Assim, decidimos avançar”, explicou o responsável.

O objetivo do evento é promover “uma reflexão produtiva” sobre a temática da Habitação. “A ideia é descomplicar aquilo que muitas vezes se apresenta como excessivamente complexo. Claro que este tema envolve vários intervenientes, por isso vamos contar com arquitetos, políticos, promotores e outros membros da comunidade envolvidos nesta realidade. Se todos contribuírem, acredito que poderemos perceber se estamos realmente perante uma crise ou se se trata de outro tipo de fenómeno”, sublinhou Hugo Lobo. Tendo em conta a lotação do Pequeno Auditório do Centro Cultural Vila Flor, a participação no simpósio será aberta ao público, mediante inscrição prévia.

 

Quinta-feira, 29 de maio – A Cidade

Será Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães a abrir oficialmente o evento, às 14h15. O primeiro dia do simpósio é dedicado ao tema “Cidade: A Natureza Humana”, com destaque para a intervenção de Jason Montgomery, arquiteto e professor na Universidade Católica dos EUA (14h30), seguido por António Fontes (Cerejeira Fontes Arquitetos) e Paulo Castelo Branco (Mo(o)ve Arquitetos). À tarde, o painel “Cidade: Passado, Presente, Amanhã” traz à discussão perspetivas de Ricardo Rodrigues, da Câmara Municipal de Guimarães, Maria Manuel Oliveira, da Universidade do Minho, e Magali Peyrefitte, professora na Universidade de Brunel, Londres.

Sexta-feira, 30 de maio – A Habitação

O segundo dia concentra-se na temática da Habitação, com dois painéis dedicados aos desafios do planeamento urbano e das práticas habitacionais. No primeiro, “Porquê… Como… Quem…Planeia?”, intervêm Loveneet Thaku, especialista indiano em urbanismo, Sophie Hadfield-Hill, da Universidade de Birmingham, e Pedro Sousa, diretor do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal Guimarães. O segundo painel, “Onde… Como… Quem… Vive?”, contará com Hugo Ribeiro Lobo, André Fontes (Universidade do Minho/Bergen) e Sara Brysh, doutorada em habitação coletiva e cofundadora do Etsha Studio.

Sábado, 31 de maio – O Espaço

No último dia, o foco recai sobre o espaço arquitetónico enquanto conceito e prática. No painel “Espaço: Como Pensamento Criativo”, intervêm novamente Jason Montgomery, seguido de Ivo Oliveira, professor da Universidade do Minho, e Adelina Pinto, diretora do Departamento de Habitação do Território de Guimarães. O encerramento dá-se com o painel “Espaço: Como Pensamento Construído”, com intervenções de Luís Reis, arquiteto do Grupo DST, e Jorge Branco, professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. O encerramento do evento ficará a cargo da Porcelanosa, grupo de referência no setor da construção internacional, que apresentará uma reflexão final sobre inovação e sustentabilidade na arquitetura contemporânea. Da Câmara Municipal, vai fechar o evento a vereadora do Urbanismo, Ana Cotter, pelas 17h30.

 

 

 

PUBLICIDADE
Arcol

NOTÍCIAS RELACIONADAS