Tunas académicas de seis países juntam-se em Guimarães para o EITA 2025

Guimarães recebe, a partir de hoje a IV edição do Encontro Ibero-Americano de Tunas Académicas (EITA), que decorre até domingo, na cidade berço.

© CMG

A edição deste ano reúne 17 tunas académicas oriundas de seis países – Portugal, Espanha, México, Peru, Colômbia e Chile – e mobiliza mais de 500 participantes durante cinco dias inteiramente dedicados à música, à tradição universitária, à juventude e ao intercâmbio cultural.

Com um programa descentralizado que este ano se estende aos concelhos vizinhos de Vizela e Cabeceiras de Basto, é em Guimarães que se concentra o núcleo central das atividades. A Plataforma das Artes e da Criatividade será o epicentro do festival, acolhendo concertos gratuitos das tunas, uma zona de restauração, áreas dedicadas ao artesanato e aos produtos culturais, bem como o ciclo de conferências “TunaeTalks”, que contará com registo audiovisual e a participação de figuras relevantes da cena cultural.

A receção oficial está agendada para as 15h00 desta quarta-feira, seguindo-se a primeira sessão dos TunaeTalks, sob o tema “A Tuna e a Produção Musical”, com intervenções de Manuel de Oliveira e Pedro de Castro, na Black Box do CIAJG. Às 17h30 terão lugar as tradicionais rondas na Igreja da Oliveira, culminando o dia com um espetáculo às 21h00 na Plataforma das Artes.

O sábado, 28 de junho, inclui nova conferência, desta vez subordinada ao tema “Tuna 2.0 – Imagem e Narrativa do Século XXI”, com Adriana Couto, Inês Margarida e Luís Borges. As rondas regressam às 17h30 e, às 21h00, terá lugar um dos momentos mais marcantes do evento: o espetáculo de homenagem a Afonso Gonçalves, vimaranense e membro da organização, falecido tragicamente em Lisboa. A homenagem contará com uma atuação especial das tunas convidadas, na Plataforma das Artes.

O encerramento acontece no domingo, dia 30, com uma eucaristia às 12h00 na Igreja da Oliveira. Às 15h30 realiza-se o último TunaeTalks, seguido de um espetáculo final às 16h30, novamente na Plataforma das Artes.

Paulo Gonçalves, da organização, não tem dúvidas de que “o EITA é muito mais do que um encontro de tunas”: “Já é, provavelmente, o principal evento de tunas da Península Ibérica. Em apenas quatro anos, consolidou-se como uma referência, com um formato não competitivo, e este ano contará com tunas de cinco países. Continua a ter uma forte presença da TUDI – associação de tunas veteranas de 15 países – e transforma Guimarães e a região na capital mundial das tunas durante uma semana”.

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