Em entrevista ao Mais Guimarães, o responsável destacou o sucesso da iniciativa e a aposta ganha no alargamento do festival a dois dias. “Estou muito contente com a forma como decorreu todo o festival.

Desde a primeira hora até agora, perto do fim, não houve qualquer tipo de incidente. Correu tudo bem. Sente-se tranquilidade no recinto e percebe-se que as pessoas estão a gostar de estar aqui. O balanço é muito positivo”, afirmou.

Dois dias de festival: uma aposta ganha

Este ano, o festival estendeu-se pela primeira vez a dois dias, uma decisão que, segundo Vasco Marques, foi essencial para a consolidação do evento e teve como suporte logístico o novo parque de campismo e a zona de autocaravanismo.

“Foi um passo muito grande. Alargar a dois dias só fazia sentido se criássemos condições para que as pessoas pudessem estar cá durante 24 horas, como fizemos com o autocaravanismo. Por outro lado, justifica-se também pelo enorme trabalho da equipa de voluntários. São muitas horas, muita dedicação. É muito esforço para depois tudo acabar em 24 horas. Assim, com dois dias, valorizamos ainda mais esse trabalho”, disse.

Voluntariado como pilar do festival

Um dos aspetos mais destacados pelo presidente da instituição organizadora é a componente voluntária. Durante os dois dias de festival, estiveram ativamente envolvidos cerca de 180 voluntários em simultâneo, número que ultrapassou os 300 quando contabilizado todo o apoio prestado nos dias anteriores ao evento.

“Só assim é possível. O que distingue este festival da maioria dos outros é que não há ninguém neste recinto a receber dinheiro por estar aqui. Ninguém está a servir ou a trabalhar por lucro. Tudo vem da boa vontade das pessoas, que oferecem o que têm de mais valioso: o seu tempo. Tudo isto em prol de uma causa”.

Festival solidário com causa bem definida

O Rock no Rio Febras mantém como principal objetivo angariar fundos para a construção de um lar de idosos, projeto da Casa do Povo de Briteiros. Ainda que o montante necessário esteja longe de ser atingido, o evento assume-se como uma importante ajuda.

“O lar de idosos é um sonho da instituição. É certo que não será com esta edição do Febras que conseguiremos alcançar o valor necessário, mas esperamos que seja uma boa ajuda. O mais importante é que as pessoas vivem essa causa. Vêm ao festival, divertem-se, ouvem música e, ao mesmo tempo, contribuem para algo maior. Isso é extraordinário”, referiu Vasco Marques.

Recorde de público

A edição de 2025 do Rock no Rio Febras registou números recorde de assistência. Só na sexta-feira foram distribuídas mais de 12 mil pulseiras, a que se somam convites, staff e voluntários. O total de visitantes ultrapassou as 13 a 14 mil pessoas.

“Ainda não temos o balanço oficial, mas todos me dizem que no sábado esteve mais gente do que na sexta. E já na sexta tínhamos batido o recorde do ano anterior. Por isso, tudo indica que este sábado foi o dia com maior afluência de sempre”.