Ainda hoje, decorrem atuações de grupos internacionais em instituições de solidariedade social do concelho: o grupo de França atua no Lar Santos Passos, o da Letónia no Lar do Paraíso, em Brito, e o grupo dos Países Baixos no Lar São Domingos.

A programação prossegue esta quarta, dia 6 de agosto, com novo workshop de dança, desta vez dedicado aos Países Baixos, também no GuimarãeShopping, pelas 16h30. Nesse dia, o grupo do México apresenta-se no Centro Social da Paróquia de Polvoreira.

Na sexta-feira, 8 de agosto, pelas 16h00, os grupos participantes desfilam pelas ruas do centro histórico de Guimarães num momento que celebra o encontro das diferentes culturas. À noite, pelas 21h30, o Campo de S. Mamede acolhe a Gala de Abertura do festival, um espetáculo multicultural que contará com a estreia de uma orquestra composta por músicos dos grupos internacionais e do Grupo Folclórico da Corredoura.

Subirão ao palco o Ballet Argentino Caldén Gaucho (Argentina), a Compagnie Artistique Mien-Moh (Costa do Marfim), L’Etoile de L’Avenir (França), JDK “Ridze” (Letónia), Ballet Folklorico de Occidente (México), Dansensemble Phoenix (Países Baixos), o Grupo Folclórico da Corredoura (Portugal), o Grupo Coral de Ponte e o Coro En’Canto.

No sábado, dia 9 de agosto, pelas 21h30, também no Campo de S. Mamede, realiza-se a Gala de Folclore Nacional com a participação do Grupo Regional de Moreira da Maia (Maia), do Grupo Folclórico da Senhora da Aparecida (Lousada), do Rancho das Lavradeiras da Trofa (Trofa), do Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela (Viana do Castelo) e do Grupo Folclórico da Corredoura (Guimarães).

O último dia do festival, domingo, 10 de agosto, começa com uma celebração ecuménica na Igreja de São Francisco, às 11h00, reunindo todos os grupos participantes numa cerimónia inter-religiosa de união e paz. À noite, pelas 21h30, decorre a Gala de Encerramento no Campo de S. Mamede, com atuações dos grupos internacionais da Argentina, Costa do Marfim, França, Letónia e México, culminando com o Ato de Clausura.

Guimarães volta a ser palco de um dos mais vibrantes festivais internacionais de folclore em Portugal.

Organizado pelo Grupo Folclórico da Corredoura, o evento reúne este ano seis grupos internacionais – da Argentina, Costa do Marfim, França, Letónia, México e Países Baixos – e cinco grupos portugueses, num programa diversificado que inclui galas, desfiles, workshops, atuações em lares e uma exposição de trajes tradicionais no GuimarãeShopping.

Para Miguel Oliveira, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães, o festival é um reflexo do dinamismo cultural da cidade: “Guimarães é o que é a nível cultural graças à força do nosso associativismo. Temos cultura todos os dias.” O autarca destacou ainda que o concelho conta com 22 grupos folclóricos ativos, sendo um dos mais representativos a nível nacional.

Um dos momentos altos do festival será a Gala de Abertura, no Campo de São Mamede, com a estreia de uma orquestra multicultural formada por músicos dos grupos estrangeiros e do Grupo da Corredoura. O espetáculo, com cerca de 60 minutos ininterruptos de dança e interação, contará também com o Grupo Coral de Ponte e o Coro En’Canto, elevando o nível artístico do evento.

Segundo Henrique Macedo, presidente do Grupo Folclórico da Corredoura, a organização do Fest’in Folk exige uma preparação minuciosa ao longo de todo o ano. “Começamos logo em setembro. É um trabalho voluntário, feito por membros do grupo, com um orçamento na ordem dos 40 mil euros.” O festival conta com o apoio da Câmara Municipal, INATEL, empresas privadas e Junta de Freguesia, sobretudo em termos logísticos.

A base do festival será, uma vez mais, a Escola Martins Sarmento, onde os grupos ficam alojados e onde decorrem refeições e ensaios. “É uma operação logística exigente, mas possível graças à parceria com a escola”, refere a organização.

O Fest’in Folk Corredoura está certificado pelo CIOFF Internacional, entidade reconhecida pela UNESCO, o que obriga ao cumprimento de critérios como a presença de pelo menos cinco grupos internacionais e uma semana de atividades culturais. Com dez anos de existência no atual formato, o festival afirma-se como um dos principais do género em território nacional.