Indignação na Emboladoura: Amianto por remover e marquises sem cobertura revoltam moradores

A Associação de Solidariedade Social dos Moradores da Emboladoura, em Gondar, Guimarães, convocou um plenário para o próximo sábado, dia 20 de setembro de 2025, às 10h00, na entrada principal do Bairro da Emboladoura, junto às instalações da Fraterna.

© Bairro da Emboladoura

O objetivo é pressionar o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) a concluir as obras de requalificação que decorrem há três anos nos prédios daquela urbanização, construídos originalmente para trabalhadores da têxtil Coelima.

As obras começaram em 2022, mas, segundo os moradores, nenhuma das 26 entradas dos seis blocos habitacionais está concluída. Entre os problemas apontados estão a instalação de marquises sem cobertura nos apartamentos do terceiro andar, o que deixa dezenas de famílias expostas à chuva e a estragos em eletrodomésticos.

“Os moradores não têm onde estender a roupa, as máquinas avariam com a humidade e os esquentadores desligam-se quando chove”, denuncia Elisabete Dourado, presidente da associação de moradores, sublinhando que a situação é “incomportável”.

Outro ponto crítico é a presença de telhados em amianto, que continuam por substituir, apesar de as novas telhas estarem armazenadas no bairro há quase um ano. A associação lembra que esta substituição é obrigatória por lei e acusa o IHRU de falta de ação e de esclarecimentos.

Para a reunião deste sábado, adianta Elisabete Dourado, foram enderaçados convites ao IHRU, à Câmara Municipal de Guimarães, à Junta de Freguesia de Gondar e à empresa de condomínios Vale do Sousa, bem como à DSP Engenharia e Construção.

“Não podemos passar outro inverno nestas condições”, afirma Elisabete Dourado, reforçando o apelo à presença massiva dos moradores no plenário.

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