Após uma tarde dedicada à degustação e avaliação das propostas, o júri deliberou, por unanimidade, atribuir a vitória a Beatriz Guimarães, criadora do pastel Arralbadinho, que, a partir de agora, passará a ser oficialmente conhecido como Doçura de Guimarães.

Segundo o juri, a receita destacou-se pela utilização de ingredientes locais, calondro, abóbora menina e marmelo sem recurso a massa folhada, produtos processados ou gorduras industriais, sendo elogiada pela simplicidade, autenticidade e riqueza gastronómica.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

O júri foi composto por seis elementos: o chefe Mário Moreira, o vereador da Cultura e Turismo, Miguel Oliveira, o diretor do Departamento de Cultura e Turismo, José Nobre, o chefe de divisão de Cultura, Paulo Covas, a dirigente da ACTG, Rita Freitas e a consultora alimentar Lara Ribeiro.

Além do prémio principal, foram ainda atribuídas menções honrosas a três participantes: João Carlos Freitas, com o pastel Brasões;  Ana Alvéolos, com o Curd de Calondro e Vinho Verde, e Fernando Oliveira, com o Bolo de Amêndoa com Doce de Ovos.

Na votação do público, foi precisamente o Bolo de Amêndoa com Doce de Ovos, de Fernando Oliveira, a conquistar o maior número de preferências, destacando-se com larga vantagem face às restantes propostas.

Recorde-se que, para a definição dos vencedores, a pontuação do júri valia 60%, e a do público, 40%.

O concurso, que premiou a criatividade e o uso de produtos regionais, atribuiu ao vencedor um prémio de 3.000 euros, além de apoio à divulgação e futura produção da receita. A cerimónia oficial de entrega dos prémios será realizada em data e local ainda a anunciar.

A ACTG agradece a todos os participantes, público e júri pelo envolvimento e sublinhou que a iniciativa pretendeu não só eleger um doce representativo da cidade, mas também reforçar a valorização da gastronomia vimaranense e a sua projeção turística.