Após a vitória sobre o Estrela da Amadora (2-0) e o empate caseiro no clássico minhoto com o Sporting de Braga (1-1), os vimaranenses sofreram uma derrota no reduto do Alverca (2-0), num jogo em que, segundo o técnico, se mostraram “muito mais apáticos” do que nos dois anteriores. “Temos muito potencial na equipa. Aquilo que nos causa mais revolta e frustração tem a ver com a incapacidade em sermos consistentes. A qualidade do grupo faz-nos crer que podemos ser mais competentes e competitivos do que no último jogo. Temos de perceber o que não é negociável para nós”, afirmou Luís Pinto, na antevisão ao duelo com os açorianos.

O treinador, de 36 anos, destacou a necessidade de crescimento sustentado da equipa. “Além da qualidade e da organização que o Santa Clara apresenta, com pragmatismo nos momentos ofensivos, temos de nos focar em nós e ser mais consistentes”, disse, referindo-se à equipa treinada por Vasco Matos. Luís Pinto sublinhou ainda a importância da maturidade dos seus jogadores, defendendo que devem manter um nível de desempenho elevado em todos os jogos. “É fundamental mostrar critério nos momentos com bola, confiança e pragmatismo na hora de atirar à baliza”, acrescentou.

O técnico vitoriano reconheceu que a partida com o Alverca, reduzido a 10 jogadores durante toda a segunda parte, evidenciou falta de criatividade perante uma defesa muito compacta. Por isso, garantiu que o treino desta semana preparou a equipa para situações de ataque contra uma eventual defesa recuada do Santa Clara. Sobre o plantel, Luís Pinto não confirmou alterações na equipa titular em relação à ronda anterior, mas revelou que o médio Gonçalo Nogueira, ausente nas duas últimas partidas, está em “fase final de recuperação” de uma lesão.

O Vitória de Guimarães, nono classificado com oito pontos, recebe o Santa Clara, oitavo com o mesmo número de pontos, este sábado, às 20h30, com arbitragem de João Gonçalves, da Associação de Futebol do Porto.