Escola de Engenharia da UMinho celebrou 50 anos com sessão solene

O auditório nobre do campus de Azurém acolheu, na passada sexta-feira, dia 3 de outubro, a sessão solene que assinalou os 50 anos da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), uma das mais prestigiadas instituições de ensino e investigação do país.

© CMG

O evento reuniu atuais e antigos dirigentes, docentes, investigadores, estudantes e parceiros institucionais, num ambiente de celebração e reflexão sobre meio século de contributo para o desenvolvimento tecnológico, científico e económico da região e do país.

A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, distinguido com o prémio de Personalidade do Ano, assim como do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, do Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da EEUM, António Vicente, e da presidente da Comissão Comemorativa do Cinquentenário, Maribel Yasmina Santos.

“Celebramos meio século de um percurso que se confunde com a história da própria Universidade do Minho e com a afirmação da engenharia portuguesa no mundo”, afirmou Maribel Yasmina Santos, destacando que a escola tem sido “um pilar da inovação, da sustentabilidade e da formação de profissionais que hoje lideram empresas, instituições e centros de investigação de referência”.

Fundada em 1975, a EEUM é atualmente a maior escola da Universidade do Minho, com nove departamentos e nove centros de investigação, abrangendo áreas que vão da engenharia biológica à eletrónica industrial, da engenharia civil à informática. A instituição conta com mais de 7.800 estudantes, 263 docentes de carreira e 132 investigadores doutorados, com trabalho reconhecido nacional e internacionalmente.

A sessão solene faz parte do programa comemorativo do cinquentenário, que se estende até março de 2026 e inclui debates, exposições, concertos, feiras tecnológicas, publicações e ações solidárias. Entre os próximos destaques estão o debate “Estratégias para o Futuro do Ensino Superior”, o lançamento do livro “Memórias da Escola de Engenharia – História do Campus de Azurém” e o concerto de encerramento no Theatro Circo, em Braga.

“Mais do que celebrar o passado, queremos projetar o futuro. A engenharia é e continuará a ser o motor da transformação tecnológica e social. E é essa missão que reafirmamos hoje, com confiança, rigor e visão”, concluiu a presidente da EEUM.

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