“Guimarães, Uma História Feita Futuro” evoca a transformação nos mandatos de Domingos Bragança
O Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães acolheu, na manhã desta terça-feira, a apresentação do livro “Guimarães, Uma História Feita Futuro”, uma publicação promovida pelo Município que reúne as principais obras, projetos e políticas públicas desenvolvidas ao longo dos três mandatos de Domingos Bragança, entre 2013 e 2025.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães
A sessão contou com a presença de Ricardo Araújo, que tomará posse como novo Presidente da Câmara no próximo sábado, 25 de outubro, e de diversas personalidades ligadas à vida cultural, académica e científica do concelho.
Com coordenação editorial de Paulo Pinto, e design gráfico de Rui Rodrigues e fotografia de Paulo Pacheco, o livro documenta, com textos e imagens, as transformações mais marcantes do território vimaranense nas áreas da Educação, Cultura, Ciência, Sustentabilidade Ambiental e Coesão Territorial, pilares estratégicos na visão política de Domingos Bragança.
Durante a cerimónia, o autarca cessante sublinhou o carácter simbólico da publicação, descrevendo-a como “um livro de mandatos, um livro de memória”, que pretende “preservar o essencial de um ciclo político e administrativo exercido com liberdade”.

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Bragança destacou o trabalho conjunto com instituições locais e nacionais, entre as quais a Universidade do Minho, a Universidade das Nações Unidas, o IPCA e a ULS do Alto Ave que, nas suas palavras, “reforçaram o ecossistema de ciência, conhecimento e saúde, consolidando Guimarães como cidade universitária, de ciência e de sustentabilidade ambiental”.
Recordando o período da pandemia, o autarca evocou o contributo do setor da saúde e o papel do médico Pedro Cunha, “cuja liderança foi fundamental num tempo de grande incerteza e exigência”. “Na altura pouco sabíamos sobre o vírus, mas soubemos agir em união, e foi essa coesão que nos permitiu superar um dos momentos mais difíceis da história recente”, afirmou.
O presidente cessante destacou ainda o trabalho conjunto com a professora Delfina Soares, da Universidade das Nações Unidas, e com Maria José Fernandes, presidente do IPCA, sublinhando o impacto destas parcerias no crescimento académico e científico do concelho. “Guimarães ganhou instituições, conhecimento e futuro. É este legado que hoje celebramos”, afirmou.

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Domingos Bragança realçou também a importância da coesão territorial e social como princípio orientador da sua ação política: “Todas as freguesias contam. Guimarães só reforça a sua identidade quando cada vimaranense, independentemente do lugar onde viva, sente que faz parte e que é valorizado. Essa foi sempre a base da nossa governação.”
Outro dos eixos de referência foi o desenvolvimento ambiental e sustentável, uma área na qual o Município alcançou reconhecimento nacional e internacional. “O caminho que trilhámos em prol da sustentabilidade foi de convicção e de ação coletiva. A distinção de Guimarães como Capital Verde Europeia 2026 é uma consequência natural dessa caminhada, mas é apenas um ponto de passagem, nunca um ponto final”, afirmou.

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No plano da ciência e inovação, o autarca destacou projetos estruturantes, como a criação de um centro de investigação em engenharia aeroespacial nas antigas instalações da Fábrica do Arquinho, o Campus de Couros, o Teatro Jordão, e a futura Escola-Hotel do IPCA, exemplos de uma estratégia que “aliou cultura, conhecimento e valorização do território”.
Já Paulo Pinto, coordenador da edição, explicou a lógica editorial da publicação, que optou por dispensar um índice tradicional. “Este é um livro aberto, sem índice, porque é uma história feita futuro. Quisemos que o leitor percorresse o livro como quem percorre uma cidade viva, em transformação, com capítulos que se tocam e se prolongam uns nos outros.”
O editor acrescentou ainda: “Foi um trabalho exigente e, confesso, muitas noites sem dormir. Mas quisemos que este livro fosse mais do que um registo: fosse um objeto de memória e de emoção, onde se sente a cidade e o pulsar de quem a constrói todos os dias.”

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Encerrando a sessão, Domingos Bragança deixou uma mensagem de gratidão e continuidade: “Este livro não é um ponto final, mas uma memória projetada para o futuro. É o reflexo de um trabalho coletivo, de uma cidade que se reinventou, e de uma comunidade que soube transformar o orgulho na sua história em energia para construir o amanhã.”





