Moreirense perde invencibilidade caseira frente ao FC Porto (1-2)

O Moreirense sofreu na noite desta segunda-feira a primeira derrota em casa na Liga Portugal Betclic, ao ser batido pelo FC Porto por 2-1, no fecho da 9ª jornada.

© Moreirense FC

A equipa vimaranense adiantou-se aos 19 minutos, com Alanzinho a inaugurar o marcador após um desvio infeliz em Bednarek que traiu Diogo Costa. Os cónegos controlaram bem a primeira parte, mas viram os dragões empatar já nos descontos, através de Samu, de penálti, a punir uma falta de Yan Maranhão sobre Froholdt.

Na segunda metade, o Moreirense resistiu ao domínio portista e ainda tentou surpreender em contra-ataque, mas acabou por ceder perto do final. Aos 89 minutos, Deniz Gul aproveitou um canto para fazer o 2-1 e selar a reviravolta.

Apesar do desaire, o Moreirense deixou boa imagem frente a um candidato ao título e segue agora para dois jogos consecutivos fora de casa, iniciando a série no próximo domingo, diante do Arouca.

No final da partida, o treinador Vasco Botelho da Costa reconheceu que a equipa foi penalizada por erros próprios, apesar da boa resposta coletiva frente a um adversário de peso. “Temos 12 golos sofridos, sete deles de penálti, todos bem assinalados. Estamos a ser muito penalizados por erros próprios, que não se justificam numa equipa que já tem alguma experiência neste nível”, afirmou o técnico, sublinhando que o golo do empate do FC Porto acabou por “baixar os índices” da formação minhota.

O treinador do Moreirense destacou ainda a consistência defensiva e a capacidade de controlar o jogo durante grande parte da primeira parte: “Controlámos quase tudo o que o FC Porto fez. Teve mais bola, mas consentida por nós. Estivemos sempre muito compactos e o Porto não foi avassalador. Foi ingrato perder assim, mas merecemos porque o erro foi nosso.”

Vasco Botelho da Costa sublinhou também os sinais de crescimento da equipa, apontando à necessidade de maior calma e confiança nos momentos decisivos. “Quando jogamos com calma e coragem, o FC Porto já não se expôs tanto. Fomos mais perigosos na profundidade e isso mostra evolução. Agora, temos de parar de fazer penáltis”, referiu.

Sobre os golos sofridos em lances de bola parada, o técnico reconheceu a desvantagem física face aos adversários, mas garantiu que a equipa vai continuar a trabalhar para ser competitiva em qualquer contexto: “Em 12 golos, sete foram de penálti. Na organização defensiva temos sido competentes, mas temos de crescer. Seja quem for o adversário, podemos lutar para ganhar, porque gostamos muito de ganhar.”

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