Treinador do Moreirense pede foco e identidade na visita ao Arouca

O treinador do Moreirense, Vasco Botelho da Costa, projetou este sábado o encontro com o Arouca, a contar para a 10.ª jornada da Liga, que se realiza logo mais, às 18h00, no Estádio Municipal de Arouca.

© Moreirense

Na conferência de imprensa de antevisão, o técnico começou por destacar a importância de manter a atitude e o foco demonstrados no jogo anterior, frente ao FC Porto. “Um transfer na atitude, concentração e foco, sem dúvida. No jogo jogado será completamente diferente, pela dimensão estratégica e tática. O que podemos tirar de positivo do último jogo é o mindset que os jogadores apresentaram. Levámos um duro golpe no fecho da primeira parte, mas a equipa manteve-se muito focada e acabou por reagir bem na segunda parte”, afirmou.

Sobre o adversário, Vasco Botelho da Costa teceu elogios ao trabalho desenvolvido por Daniel Sousa. “O Arouca é uma equipa muito bem trabalhada, tem um treinador de quem gosto muito, que acompanho desde os sub-23 do Estoril. Vai preparar-se ao máximo detalhe para encontrar as nossas fragilidades. Vamos ter de estar muito sólidos na nossa identidade e no nosso processo, porque é difícil prever a 100% o que eles vão fazer”, sublinhou.

Questionado sobre a forma como o Moreirense pode bater o Arouca, o treinador garantiu que a preparação mantém-se fiel à identidade da equipa. “A preparação não muda muito, embora tenhamos tido menos dias de treino. Temos de perceber de que forma podemos jogar o jogo que gostamos de jogar e identificar as vantagens que podemos explorar. Se formos fiéis à estratégia, podemos ser uma equipa bastante perigosa. Vai ser um jogo muito exigente do ponto de vista defensivo, porque o Arouca tem muita variedade na construção e teremos de estar preparados para controlar as diferentes dinâmicas”, explicou.

Confrontado com os erros que têm custado pontos à equipa, o técnico assumiu a necessidade de maior concentração. “Cabe-me isolar determinadas situações que nos estão a penalizar. No último jogo houve um erro claro, num lance em que a bola praticamente nem estava em jogo. É preciso ter uma dimensão competitiva forte para enfrentar equipas como o FC Porto. Os erros podem parecer atos isolados, mas o resultado é a soma de todos os momentos de um jogo. Temos crescido na qualidade e na competitividade, mas ainda não chega para termos a consistência que queremos”, reconheceu.

Por fim, sobre as limitações ofensivas da equipa, Vasco Botelho da Costa garantiu tranquilidade. “Vamos entrar com onze e teremos nove suplentes, esse é o meu maior descanso. Não olho para isso como um problema — a minha função é encontrar soluções. O plantel foi construído para pensar nos piores cenários. É um período mais exigente, mas não entro em dramatismos. O meu trabalho não é hiperbolizar os problemas. Temos jogadores com muita qualidade e que têm trabalhado muito bem”, concluiu o treinador do Moreirense.

PUBLICIDADE
Arcol

NOTÍCIAS RELACIONADAS