Nova gestão da CASFIG arranca mandato com visita ao terreno e foco na habitação acessível

O Conselho de Gestão da CASFIG – Coordenação de Âmbito Social e Financeiro das Habitações do Município de Guimarães, agora presidido por Eduardo Fernandes, iniciou funções com uma visita ao parque habitacional municipal. A deslocação, realizada em conjunto com o município, teve como objetivo contactar diretamente com os moradores, "identificar necessidades e recolher informação para ajustar a estratégia de habitação às condições reais das famílias vimaranenses", avança a CASFIG em nota enviada às redações.

© Casfig

A nova direção definiu como prioridades a execução do Programa 1.º Direito, orientado para o aumento da oferta habitacional, e a reabilitação de uma parte substancial do parque existente, de forma a assegurar melhores condições de conforto, segurança e habitabilidade.

Em simultâneo, a empresa municipal terá um papel central na implementação da Estratégia Local de Habitação e na conclusão da Carta Municipal de Habitação, documentos que passam de um diagnóstico das carências para um plano de ação com soluções a custos controlados e respostas duradouras.

No Plano e Orçamento Municipal para 2026, que totaliza cerca de 220,4 milhões de euros, estão previstos aproximadamente 131,6 milhões de euros de investimento. O Município prevê reforçar significativamente as verbas destinadas à CASFIG, permitindo à empresa ampliar a sua intervenção na promoção e gestão de habitação e no apoio a famílias em situação de maior vulnerabilidade, pode também ler-se.

Paralelamente, este esforço será complementado pelo programa Acessibilidades 360º, dedicado à adaptação e melhoria de habitações de agregados com comprovada carência económica.

De acordo com o Município de Guimarães e a CASFIG, a articulação entre estes instrumentos deverá garantir que “o investimento previsto para 2026 se traduza numa melhoria concreta da qualidade de vida, aproximando a política de habitação do quotidiano das pessoas e afirmando a habitação como um direito básico e um pilar central da coesão social no concelho”.

PUBLICIDADE
Arcol

NOTÍCIAS RELACIONADAS