Empate sem golos na Amadora não faz justiça ao espetáculo entre Estrela e Moreirense
O Moreirense deslocou-se à Amadora e saiu com um ponto, fruto de um empate sem golos que não espelha fielmente o que se passou dentro das quatro linhas. O nulo no marcador pode induzir em erro quem não acompanhou a partida, mas o encontro esteve longe de ser desinteressante.

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A primeira parte não foi propriamente pródiga em ocasiões flagrantes, é certo, mas o jogo revelou-se intenso e rico do ponto de vista estratégico. Tricolores e cónegos apresentaram-se ambos em 4x3x3, com a principal diferença a residir na organização do meio-campo: os lisboetas apostaram num modelo 2+1, enquanto os minhotos optaram por um 1+2. Dentro desse equilíbrio tático, oportunidades não faltaram para os dois lados.
Jovane Cabral esteve perto de inaugurar o marcador aos 6′ e aos 21′, mas falhou na finalização. Do lado do Moreirense, Guilherme Schettine tentou a sua sorte aos 13 e aos 37′, sem sucesso. Pelo meio, Benny (16’) e Sidny Cabral (18’) arriscaram remates de meia distância, enquanto Dinis Pinto também não conseguiu acertar o alvo aos 23′.
A ocasião mais clara da primeira metade surgiu aos 38′. Após uma defesa incompleta de Renan Ribeiro a um remate de Guilherme Schettine, Diogo Travassos apareceu para a recarga de cabeça, mas o guarda-redes do Estrela da Amadora protagonizou uma intervenção espetacular, voando para negar o golo aos cónegos.
Na segunda parte, o cenário manteve-se: jogo aberto, equilibrado e com o golo a poder surgir para qualquer uma das equipas. Apesar das tentativas de ambos os lados, o marcador não se alterou.





