A Luz da Paz de Belém é uma chama acesa anualmente na Gruta da Natividade, em Belém, e distribuída pelos escuteiros como símbolo de paz, esperança, união e amor. A iniciativa procura iluminar corações e comunidades durante o Natal e promover ações pela paz em todo o mundo.

Esta tradição teve origem na Áustria, onde, com o apoio de uma companhia aérea, escuteiros viajam à Gruta de Belém para acender uma candeia que é depois partilhada numa cerimónia naquele país, envolvendo delegações de escuteiros de vários países. De seguida, a chama segue para Portugal, passando pela região de Guimarães através do Núcleo do CNE local.

A cerimónia regional de partilha da Luz da Paz decorreu na Póvoa de Lanhoso, num momento de grande simbolismo e comunhão. O Arcebispo Primaz de Braga entregou a Luz à escuteira Laura, do Agrupamento 666 das Caldas das Taipas, do Núcleo de Guimarães, e ao chefe Vítor Machado, em representação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas das Taipas, reforçando a mensagem de paz, esperança e união.

Na receção da Luz da Paz, Ricardo Araújo destacou o significado do gesto: “A Luz da Paz de Belém recorda-nos que a paz constrói-se todos os dias, com gestos simples, proximidade e compromisso com o outro. Que esta chama inspire Guimarães a continuar a ser uma comunidade solidária, unida e atenta aos desafios do presente e do futuro.”

A Luz da Paz de Belém foi depois partilhada no Centro Pastoral das Taipas com todos os escuteiros e comunidades do Arciprestado de Guimarães e Vizela.