CONTRATAÇÃO DE UM EMPRÉSTIMO DE 12 MILHÕES DE EUROS APROVADA POR UNANIMIDADE
Empréstimo destinado a intervenções em freguesias.

A abertura de procedimento para contratação de um empréstimo, de longo prazo, no valor de 12 milhões de euros foi aprovada esta quinta-feira, na reunião de Câmara, por unanimidade. Este empréstimo está destinado a várias obras das freguesias do concelho, que representam para o município um investimento na ordem dos 20 milhões de euros.
No total, são 20 projetos, com destaque para o Centro Cívico das Taipas (4,6 ME), reperfilamento da EM 582 – rua Eng. Duarte Amaral (2,5 ME) e a via de ligação do reboto a Mouril (1,3 ME).
Embora a oposição tenha votado favoravelmente, André Coelho Lima sublinhou que estes projetos são “urgentes e necessários” e que este empréstimo “não faz investimento propriamente dito”, mas serve sim “para resolução de problemas”. “Apesar de nos porem o papel de maus da fita, aqui a nossa condição é favorável. Mas estão aqui intervenções que são compromissos que o senhor presidente tem assumido desde 2013 e que não passam para o terreno. Diria que apenas 15% do que tem ido para as reuniões descentralizadas está no terreno”, apontou.
O vereador do PSD ainda enumerou alguns projetos que faltam na lista das intervenções que serão contempladas com o empréstimo. “Não está a Igreja Românica de Serzedelo, não está a Escola de Moreira de Cónegos, a de Escola de S. Torcato, a Escola de Pevidém, não está nenhum investimento para Abação, o Centro Cultural de S. Torcato, o contorno da capela de Santa Luzia em Airão Santa Maria. Haveria muitos outros, estes foram apenas aqueles que recordei em dez minutos”, referiu.
Por sua vez, Domingos Bragança referiu que estes “são estes investimentos que fazem parte do empréstimo” mas que “não esgotam outros”, como é o caso da estrada que vai da Tempo Livre a Santo Amaro, que “precisa de requalificação e vai ser feito”. Relativamente a prazos, “2020 e 2021 será o horizonte de tempo” e o presidente espera que ainda este ano sejam “lançados muitos concursos”.
Contudo, Domingos Bragança apontou que os atrasos destes projetos muitas vezes se devem a entraves relacionados com a construção civil. “Mesmo com os projetos prontos e lançada a obra, temos este problema: as empresas de construção civil destas obras de infraestruturas e de edifícios têm um excesso de carteira de encomendas, falta de mão de obra e os preços estão a subir, 30 ou 40%”, disse, acrescentando que a autarquia tem que subir, por vezes, o preço base.
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