Em comunicado, a autarquia vimaranense revela que decorreu, na passada quinta-feira, uma reunião com as Juntas de Freguesia do concelho no sentido de estabelecer pontos de colaboração diretos para o projeto Hereditas.  O encontro decorreu no salão nobre do Município e foi coordenada pelo vereador do Urbanismo, Fernando Seara de Sá.

 “Este trabalho está a ser feito com a comunidade e deve ser a própria comunidade a defender e usufruir do próprio património. Nesse sentido contamos com a colaboração de todos, através do trabalho que está a ser desenvolvido pela equipa da Câmara Municipal”, referiu Fernando Seara de Sá.

Criar uma base de dados do património cultural do concelho é o objetivo do Hereditas, um trabalho que concluirá a sua primeira fase em meados de 2020. O projeto Hereditas | Atlas da Paisagem Cultural de Guimarães integra três inventários: o do património construído, o do património natural e o do património imaterial.

Segundo a autarquia, o objetivo do Hereditas não é constituir um mero registo para memória futura, mas uma infraestrutura alicerçante de salvaguarda patrimonial do concelho, da programação turística e cultural e da investigação e, ao mesmo tempo, veicular e promover a interação entre os vários departamentos da autarquia, através da partilha de informação e conhecimentos.

No mesmo comunicado, pode ler-se que a se pretende a constituição de ferramentas que não só viabilizarão o traçado de rotas turísticas individualizadas e ajustadas aos interesses de cada um (sejam eles culturais ou de lazer, mais ou menos alargados no tempo e mais ou menos dispendiosos) como permitirão que os serviços municipais de Turismo e Cultura diversifiquem a sua oferta e divulgação e as possam trabalhar em função da sua aceitação, mas que, acima de tudo, contribuam para o aprofundar de conhecimentos, pelo interesse que determinados temas poderão suscitar aos diversos interessados.

Até fevereiro deste ano, o projeto já tinha percorrido 18 freguesias.