Vimágua alerta para tentativa de burla

Uma empresa estará a contactar utilizadores para proceder a uma aferição da água. Vimágua frisa que a água distribuída por si não deve ser sujeita a nenhum tratamento adicional.

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Uma empresa estará a contactar utilizadores para proceder a uma aferição da água. Vimágua frisa que a água distribuída por si não deve ser sujeita a nenhum tratamento adicional.

© Mais Guimarães

Através de um comunicado publicado na sua página, a Vimágua alertou para uma tentativa de burla com o seu nome associado. Uma empresa com o nome “A Qualidade” estará “a telefonar para os utilizadores, mencionando que foi contratada pela Vimágua para aferir a qualidade da água”, começa por informar, acrescentando que “tal não é verdade”, uma vez que “o plano de controlo de qualidade de água da Vimágua foi ajustado às atuais exigências, não recolhendo a Vimágua amostras de água em casas particulares”. “Não obstante, nunca foi procedimento da Vimágua contactar os utilizadores telefonicamente, tendo em vista a recolha de amostras de água”, lê-se ainda.

Segundo a Vimágua, a referida empresa (e outras que praticam o mesmo método) contacta a população via chamada telefónica, “referindo que querem agendar uma data para se dirigirem às habitações particulares a fim de prestarem esclarecimentos sobre a qualidade da água, têm em vista, por regra, a comercialização de filtros”.

Assim, estas empresas “realizam experiências e testes” cujo objetivo é fazer crer que “a água distribuída é de má qualidade”. Para tal, “uma das experiências normalmente efetuadas é a da eletrólise da água da torneira”, ou seja, a “separação dos elementos químicos presentes na água através da corrente elétrica”. Como resultado, surge “uma camada castanha na superfície da água, devido à separação dos elementos químicos naturalmente presentes na água”, como cálcio, ferro, magnésio, sódio e potássio”, sais que, dissolvidos, “são essenciais à saúde” e que permitem que a água da torneira possa ser consumida. “Regra geral, esses aparelhos recorrem a processos de osmose inversa ou de permuta iónica, que retiram os sais dissolvidos, pelo que quando ocorre a eletrólise dessa água, não se forma a referida camada à superfície”, indica a Vimágua.

Por isso, a empresa intermunicipal frisa que a água por si distribuída para consumo humano “não deve ser sujeita a qualquer tratamento adicional”, já que esse controlo é já realizado e garantido pela Vimágua.

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