Guimarães no centro da transformação digital com instalação de supercomputador
Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, destacou a necessidade de articulação entre setor público e privado para uma estratégia a nível europeu na área da computação.
Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, destacou a necessidade de articulação entre setor público e privado para uma estratégia a nível europeu na área da computação.
O campus de Azurém da Universidade do Minho, em Guimarães, foi palco de um seminário sobre a nova estratégia para a expansão do MACC – Minho Advanced Computing Center.
A sessão, organizada pelo Programa Portugal INCoDe.2030, contou com a participação por videoconferência do Ministro da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior, Manuel Heitor, que evidenciou o “grande avanço de Portugal, nos últimos dez anos, na área da computação”, pode ler-se em comunicado enviado às redações, e apontou o caminho de uma maior “articulação entre o setor privado e público” no encontro de uma estratégia a nível europeu. O Ministro fez referência à “enorme colaboração do Município de Guimarães para a instalação do supercomputador no Avepark” e vincou que o processo da transformação digital “deve estar sempre nas pessoas e no impacto social”, no sentido de proporcionar “maior conhecimento tecnológico”.
O novo supercomputador, denominado “Deucalion”, é central para a estratégia nacional de computação avançada, definida pelo Ministério da Ciência para o desenvolvimento de infraestruturas, tecnologia e serviços informáticos avançados que irão fortalecer a ciência científica, capacidades tecnológicas e competitividade industrial.
Os supercomputadores são utilizados para simulações de sistemas químicos e físicos, com capacidade para realizar trabalhos em horas ou dias, enquanto num computador “normal” demora semanas ou meses.
Domingos Bragança destacou na sua intervenção que “a Câmara de Guimarães continua a abraçar projetos para o futuro assente numa estratégia de cooperação e desenvolvimento que tem sido constante em projetos da Universidade do Minho e da Fundação para a Ciência e Tecnologia”. “Guimarães afetou cerca de 80% dos fundos comunitários, através do programa 2020, em requalificação de espaços e projetos para a Universidade do Minho, entidades de investigação e o Instituto Politécnico do Cávado e Ave. Apoiamos os projetos que robusteçam a produção de ciência e conhecimento no sentido de termos um território mais capacitado, principalmente para servir as pessoas e as empresas”, vincou o presidente da Câmara de Guimarães.
O debate contou com diversos tópicos sobre a gestão do MACC, no âmbito dos serviços de computação avançada que sirvam melhor os grupos de investigação e as empresas portuguesas, contando com as intervenções do
coordenador geral do programa INCoDe.2030 e da Estratégia Nacional de Computação, Nuno Feixa Rodrigues, e o diretor-geral adjunto da DG Connect, da Comissão Europeia, Khalil Rouhana
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