O Vitória confirmou, nesta noite de segunda-feira, no reduto do Santa Clara, um crescimento na qualidade de jogo, conseguindo, diante o conjunto açoriano, um ascendente no encontro que ficou bem expresso no marcador final (0-4).

Com Ricardo Quaresma em bom plano, dos pés do internacional português saiu magia, com um passe para André André inaugurar o marcador e, mais tarde, para o próprio ampliar a vantagem para dois golos de diferença, após ter ganho um lance a João Lucas e ter driblado Fábio Cardoso. Pelo meio, o Santa Clara até criou perigo, com Rashid, de livre, a atirar aos ferros.

Com confiança e em crescimento, o Vitória não baixou linhas e manteve a postura ofensiva. Uma audácia que lhe permitiu chegar ao terceiro e por intermédio de Óscar Estupiñan, um dos ativos que estava esquecido na equipa B. O colombiano, depois da estreia a marcar no estádio da Luz, para a Taça da Liga, correspondeu à aposta de João Henriques e também fez a estreia a marcar na presente edição da Liga.

Um gesto que acabaria por ser repetido no segundo tempo, minutos depois da grande penalidade caricata assinalada contra o Vitória. Bruno Varela ainda defendeu o remate de Rashid, mas o árbitro Rui Costa, muito mal auxiliado, mandou repetir o lance. Na segunda tentativa, Rashid atirou para fora.

Mantendo o ascendente no desafio, João Henriques lançou André Amaro em jogo. Uma estreia na Liga do jovem defesa, de 18 anos, que também pode jogar na posição mais recuada do meio-campo.