A maioria dos vimaranenses usa o automóvel nas suas deslocações pendulares de casa para o trabalho ou para a escola. Em segundo lugar estão as deslocações a pé e o autocarro só surge como terceira alternativa, o uso da bicicleta é residual.

Para 62,2% dos vimaranenses o carro próprio é o transporte de eleição para as deslocações diárias, 18,22% andam diariamente a pé para chegar ao trabalho ou à escola. O autocarro surge em terceiro lugar, com 17,71% dos munícipes a usarem este meio de transporte no dia a dia.

A bicicleta só é usada por 0,13% como meio de transporte diário, o que faz de Guimarães a cidade do Quadrilátero onde os velocípedes são menos usados. Todavia, a bicicleta ainda é muito pouco usada em todo este território: Barcelos (0,39%), Famalicão (0,26%) e Braga (0,17%).

Uma das cidades portuguesas onde o uso da bicicleta já entrou nos hábitos das pessoas é Aveiro, onde a percentagem dos que a usam nas suas deslocações diárias é de 2,84%.

Estes números são do projeto “BooST – Impulsionar a Bicicleta em Cidades Principiantes” e têm por base os Census 2011. O projeto aponta para um cenário de aumento do uso da bicicleta (ITDP 2021) que teria impactos económicos e ambientais.

Num cenário em os vimaranenses tivessem aumentado o uso da bicicleta como meio de transporte em 2,02% nos últimos dez anos, a poupança diária em combustível seria de   2.199,86 euros. Estas projeções poderão ser avaliadas brevemente, quando os resultados dos Census 2021 sobre este tema forem conhecidos.