A candidatura do Bloco de Esquerda reuniu com a Associação Académica da Universidade do Minho, para se inteirar dos problemas dos estudantes, da academia e da sua relação com o concelho.

No que respeita ao alojamento, a academia “sofre com o flagelo especulativo que o mercado imobiliário impõe ao concelho, agravado pelo facto da escassez da oferta nas residências universitárias”. O partido considera “urgente a execução dos projetos para o Convento Rosa Lima e a antiga escola de Santa Luzia, já integrados no Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado”.

Luís Lisboa, candidato à Câmara Municipal, referiu que não se pode “perder a oportunidade de aproveitar as verbas do PRR”. No entanto, frisa que, “mesmo sem ele, houve já o compromisso de apoio por parte da autarquia, sendo também necessário desbloquear as verbas já prometidas pelo Governo central, incluindo no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES)”. 

Também a questão da mobilidade foi abordada, assim como os “vários problemas estruturais que este tema traz à cidade”, com influência concreta para a academia, como o “excesso de trânsito e a ausência de ligação direta” capaz de responder às necessidades do jovens que fazem a viagem de comboio. “Não podemos permitir que os jovens universitários abandonem o ensino superior por não lhes serem garantidas melhores condições, nomeadamente de habitação”, afirmou o candidato à Câmara Municipal.

Com vários cursos em Guimarães, para o Bloco, “não faz sentido que os jovens vão quase todos trabalhar para os concelhos vizinhos”. Nesse sentido, o candidato Luís Lisboa referiu que “precisamos de fixar os jovens recém formados com políticas que promovam o emprego qualificado e digno. Desta forma, estaremos não só a contribuir para que Guimarães se torne uma cidade de conhecimento, como também a combater a perda de população”.