A 33ª edição do Guimarães Jazz 2024 traz criatividade e liberdade
Esta quinta-feira, começa a 33ª edição do Guimarães Jazz. Entre 07 e 16 de novembro, o evento vai oferecer um programa diversificado de 12 concertos, jam sessions e oficinas, espalhados pelo Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e outros locais da cidade. Nomes internacionais e nacionais, como Maria Schneider & Clasijazz Big Band, Wadada Leo Smith e Ambrose Akinmusire, são alguns dos destaques que prometem cativar o público com abordagens contemporâneas e inovadoras.
O evento, reconhecido pela sua “aposta na diversidade estilística e na valorização do jazz português”, também inclui colaborações locais, como a parceria com a Orquestra de Guimarães, dirigida pelo compositor macedónio Dzijan Emin, e atividades formativas com o quinteto do pianista italiano Tommaso Perazzo, responsável pelas oficinas e jam sessions.
A 33ª edição do Guimarães Jazz começa a 07 de novembro, com um concerto do quarteto liderado pelo trompetista Ambrose Akinmusire, que regressa ao festival oito anos após uma atuação que ficou na memória de muitos vimaranenses. Desta vez, atua com o Mivos String Quartet e um grupo que inclui uma produtora de música de dança, um vocalista e um baterista, num formato inovador.
No dia 08, será a vez de um quarteto liderado pela vocalista portuguesa Sara Serpa e pelo guitarrista André Matos, ambos com uma carreira de prestígio no circuito de jazz dos EUA, acompanhados pelo baterista Jeff Ballard e pelo pianista Craig Taborn.
No sábado, 09 de novembro, o festival apresenta uma programação dupla: à tarde, o grupo de percussão português Drumming junta-se ao pianista Daniel Bernardes para homenagear o compositor György Ligeti. À noite, Maria Schneider, uma referência do jazz orquestral, dirige a Clasijazz, uma nova orquestra espanhola.
A segunda semana do festival inicia a 14 de novembro com a presença do trompetista Wadada Leo Smith, acompanhado por um quinteto, num concerto que promete ser histórico. No dia 15, o pianista John Escreet, com uma secção rítmica composta por Eric Revis e Damion Reid, traz o álbum “Seismic Shift” ao palco do festival.
O encerramento fica a cargo da Orquestra de Guimarães, sob a direção do compositor Dzijan Emin, num espetáculo que funde jazz e música dos Balcãs.
O festival continua a colaborar com a Orquestra da ESMAE, dirigida pelo quinteto do pianista Tommaso Perazzo, que também lidera as oficinas de jazz e as jam sessions no Café Concerto do CCVF e na Convívio Associação Cultural. Perazzo regressa a Guimarães após causar forte impressão no ano passado ao lado de Buster Williams.
A programação inclui ainda o projeto multimédia “Fisuras” da Porta-Jazz, com o saxofonista cubano Hery Paz e vídeo de Maria Mónica, e uma formação da Sonoscopia, com o trompetista português Luís Vicente e a saxofonista Camilla Nebbia. O João Rocha Quartet, premiado pela Universidade de Aveiro, também se apresenta, sendo composto por jovens músicos já familiares ao Guimarães Jazz.
Paralelamente, as jam sessions e as oficinas de jazz, conduzidas pelo grupo de Perazzo, proporcionam momentos de improviso e aprendizagem para aspirantes a músicos de jazz. As inscrições gratuitas estão abertas em www.aoficina.pt.
Este ano, o Guimarães Jazz vem “reafirmar a sua essência de explorar influências e promover uma ligação autêntica entre músicos e público. Mesmo sem as maiores estrelas da crítica mainstream, o festival aposta num cartaz pensado para fortalecer a pertinência e o apelo do jazz num mundo em constante mudança tecnológica”, revela a organização em comunicado.
Os bilhetes estão disponíveis nas bilheteiras do CCVF, CIAJG e online.
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