A caminhar pela muralha do centro ao castelo
A ideia seria prolongar o caminho da muralha que atualmente existe através de uma solução arquitetónica.

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Durante a discussão dos acessos para pessoas com mobilidade reduzida ao parque de estacionamento Condessa Mumadona, Domingos Bragança manifestou a vontade de integrar no projeto a continuidade do caminho do adarve da muralha até à zona do castelo.
A ideia seria prolongar o caminho que atualmente existe através de uma solução arquitetónica que permitisse que os peões seguissem o percurso da antiga muralha até ao castelo. O percurso atualmente em uso foi inaugurado a 30 de junho de 2019 e liga a zona do Museu Alberto Sampaio ao topo da avenida Alberto Sampaio, junto ao largo Condessa Mumadona.
O percurso pedonal do adarve da Muralha teve como ponto de partida uma proposta encabeçada por Miguel Bastos, apresentada ao abrigo do Orçamento Participativo que, apesar de não ter tido o número de votos suficiente para ser aprovada, foi adotada pela Câmara Municipal.
O proposta agora lançada pelo presidente da Câmara é bem mais ambiciosa, como reconhece o vereador Seara de Sá, trata-se de dar continuidade ao caminho num tramo em que a muralha já desapareceu. “É um desafio, mas também se não fosse não valia a pena pensar nisso”, comenta o vereador com o pelouro do urbanismo. Seara de Sá reconhece que se trata apenas de uma ideia, que a solução de arquitetura ainda não existe.
Qualquer solução deve ter que enfrentar bastantes obstáculos já que o monte Latito é uma área classificada e qualquer intervenção implica o parecer positivo de pelo menos duas entidades, a Direção Geral do Património Cultural e a Direção Geral da Cultura do Norte.





