“A Memória é Boa Companhia”: Uma viagem no tempo e no espaço da memória dos seniores
Os projetos "Fazer Presente – Teatro Participativo em Diálogo Intergeracional" e "Então Vamos!", promovidos pela ADCL, levaram a cena, no auditório do Teatro Jordão, em Guimarães, o espetáculo de teatro “A Memória é Boa Companhia”.
Os projetos “Fazer Presente – Teatro Participativo em Diálogo Intergeracional” e “Então Vamos!”, promovidos pela ADCL, levaram a cena, no auditório do Teatro Jordão, em Guimarães, o espetáculo de teatro “A Memória é Boa Companhia”.
Os três espetáculos, apresentados nos dias 28 de julho e 29 de julho, sob a direção artística de Manuela Ferreira, envolveram três grupos de seniores/atores das Comissões Sociais Interfreguesias (CSIF) do Vale S. Torcato, do Sudoeste da Montanha da Penha, da Sul Nascente e jovens ex-alunos/alunos de teatro da Universidade do Minho. Após vários meses, recuperando histórias, imaginários, recordações com que construíram o espetáculo, eis que surgem em cena.
Em comunicado às redações, a ADCL dá nota que as sessões esgotaram e “foi grande o entusiasmo do público numa viagem no tempo e no espaço da memória dos seniores do projeto e do concelho de Guimarães”. No total, cerca de 750 pessoas assistiram ao evento. Muitos dos seniores presentes foram transportados pelos projetos e pelas entidades parceiras para entrarem no Teatro Jordão, maioritariamente pela primeira vez, após a requalificação “deste emblemático espaço de tantas memórias”.
Enquanto o publico apreciava o cruzamento de narrativas pessoais e memórias onde se reveem, num auditório repleto de histórias para Guimarães, nos bastidores e no palco, os atores ganhavam nova vida e rejuvenesciam, ao relembrar e reviver, através do teatro, momentos e lugares e, simultaneamente, ao verem reconhecidas, valorizadas e projetadas no público as suas vivências.
A forte mobilização da comunidade para integrar e assistir ao espetáculo colocou em evidência o objetivo dos projetos “promover o envelhecimento saudável através da incorporação de vivências e perceções socialmente saudáveis, criativas e participativas, potenciadas pelo teatro e pela criação artística participada e intergeracional” e deu centralidade à memória individual e coletiva, recordando, ao terminar, que “O Teatro faz bem à memória.”
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