“À MESA DE QUARENTENA”

por Mário Moreira “A minha carteira é igual a uma cebola, […]

cebola roxa

por Mário Moreira

“A minha carteira é igual a uma cebola, sempre que a abro, choro”

A sua versatilidade é sinónimo de saúde, sabor e beleza. O seu poder curativo já conhecido desde a Antiguidade. As suas propriedades são  excelentes: fortalece o sistema imunitário, previne muitas infeções, reduz a tensão arterial, auxilia a circulaçãdo no sangue e tem uma função anti-inflamatória…

As cebolas devem ser descacadas e cortadas pouco antes de serem usadas, perdem sabor a substâncias ao ficarem muito tempo ao ar.

Para não chorar enquanto se descascam podemos fazê-lo debaixo de água corrente, lavar as maõs, a faca, encher a boca de água ou segurar um pedaço de pão entre dentes, enquanto se respira nesta operação.

Há uma técnica de corte; cortando-a ao meio, atravessando a raiz, que a sustenta. Com a base cortada virada para baixo, fazem-se golpes na horizontal e depois na vertical, no sentido da rama para a raíz, de modo a que os cubinhos fiquem uniformes.

Uma vez cortada é refogada em gordura para que fique transparente ou de cor dourada sem queimar para incorporar no prato que vai ganhando forma. Devem ser escolhidas secas, sem folhas verdes que possam indiciar o crescimento na ponta.

As chalotas, mais pequenas, em forma de lágrima, são um tipo de cebolas de sabor delicado e usadas na cozinha de excelência.

As cebolas vermelhas têm um sabor muito suave e são muito usadas em decorações, saladas e molhos.

Com estas cebolas, faço um molho para carnes; vinho tinto, alecrim, vinagre balsâmico, mel…de comer à colher.

As cebolas grandes são uma especialidade espanhola, picantes e adocicadas, são adequadas para saladas, guisados e rechear.

As cebolas brancas são muito comuns e apreciadas em Portugal pelo seu sabor adocicado e pela baixa acidez.

Quem não gosta de comer uma cebola crua com sal grosso em azeite e vinho tinto ou vinagre?

Cebola crua ovalada com Mel”



Escolhem-se cebolas pequenas de forma oval e cortam-se em gomos largos, uniformes e individuais. Pegam-se em cada um deles e preenchem-se com mel. A acidez da cebola é atenuada pelo mel e o mel disfarça a acidez da cebola, numa combinação perfeita. Lembro esta delícia numa farra com amigos, há longos anos, no sopé da serra da Freita, vale do Rio Vouga, distrito de Aveiro. Pode ser servido com palitos de broa frita, ou, simplemente, broa a sair do forno! Um verdadeiro Pitéu.

Bom apetite

Votos de saúde!

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