Catarina Pereira, da direção artística d´A Oficina, adiantou que A Oficina “vai fazer mais ações porque tivemos muita adesão na primeira sessão e as pessoas (em lista de espera) serão contactadas nesse sentido, para que tenham oportunidade de frequentar uma ação do Bordado de Guimarães.”

Catarina Pereira considera que o Bordado de Guimarães “é uma tradição muito arreigada no território e as pessoas identificam-no como uma marca da cidade. O bordado é certificado, o que dá um valor acrescentado aos recursos, à história e ao património de Guimarães.”

Além disso, a diretora artística acrescenta que este tipo de tradições “são importantes de se manter no sentido de as pessoas darem valor ao seu passado e à história de Guimarães.” Manter vivo o Bordado de Guimarães “é uma missão que A Oficina tenta ajudar a que se concretize, porque isto é uma mais valia para o património cultural de Guimarães, tornado também mais rico o conhecimento das pessoas que ficam com o legado ancestral.”

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Sameiro Fernandes, formadora e bordadeira certificada, explica que as sessões visam “ensinar os pontos básicos do bordado àqueles que têm vontade de aprender e para quem quiser ficar a conhecer um pouco da história desta tradição.”

Sempre com grupos de pessoas diferentes nas suas sessões de formação, Sameiro Fernandes considera importante “levar o bordado para um público diferente e mais jovem”, acrescentando que até participam pessoas de fora da cidade.