A partir de casa, três amigos produzem viseiras para ajudar instituições locais

São estudantes de Design de Produto na Universidade do Minho e decidiram ajudar as instituições locais através da produção de viseiras. Mas também eles precisam de ajuda para angariar todos os materiais necessários.

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São estudantes de Design de Produto na Universidade do Minho e decidiram ajudar as instituições locais através da produção de viseiras. Mas também eles precisam de ajuda para angariar todos os materiais necessários.

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Miguel Leal, Cândido Silva e Luís Silva já não têm aulas há algum tempo. As universidades, tal como todas as instituições de ensino, fecharam portas. Não há sinal, para já, de que as carteiras se voltem a encher de alunos nas academias portuguesas. A pandemia do novo coronavírus fechou os alunos em casa, sim, mas isso não quer dizer que os conhecimentos adquiridos ao longo do curso não possam ser postos em prática. E os três amigos (todos com 24 anos), estudantes do curso de Design de Produto na Universidade do Minho, decidiram dedicar o seu tempo à produção de viseiras de proteção individual para aqueles que tentam travar, diariamente, a progressão da Covid-19. “Estamos afastados uns dos outros por causa da pandemia, mas, em conversa, surgiu a ideia”, conta Miguel. É de Guimarães, tal como Cândido. Já Luís é de Barcelos.

Seguindo “as iniciativas de várias pessoas no país”, decidiram pôr mãos à obra — e colocar as impressoras em 3D a trabalhar: “Temos as nossas impressoras em casa para fazer coisas para nós. Então, decidimos fazer o mesmo e ajudar localmente. Falo de lares, centros sociais e até o Hospital de Guimarães”, explica o jovem. E não lhes custa nada: “Isto é como uma Playstation, para nós!”

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Mas nem tudo se faz só de vontade e é necessário ter acesso a recursos para que as viseiras comecem a sair das casas dos três amigos para as instituições enumeradas. “Já tivemos ajuda em relação à fita de elástico das viseiras. Mas, neste momento, estamos à procura de acetato para fazer a produção”, refere, acrescentando que o acetato “tem de ter uma espessura de mais ou menos 1 milímetro”.

Para já, o processo encontra-se “em fase prototipagem”. “E isto demora um bocado”, diz Miguel. Por dia, os três amigos conseguirão produzir entre nove a 12 viseiras, já que o processo leva algumas horas. “Eu coloco duas de cada vez e leva quatro horas. Mas, depois, com a logística de voltar a pôr, a tirar… demora um bocado. Mas, como eles também têm as máquinas a trabalhar, produz-se mais”, esclarece. Começaram ainda esta semana e já conseguiram apoio da empresa vimaranense Devise Solutions e do Rotary Club de Guimarães. Ainda assim, reforça Miguel, toda a ajuda é bem-vinda. Por isso, caso possa contribuir, os jovens pedem para entrar em contacto através do 917453046.

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