“Abril com Cantigas de Maio” vai celebrar a Democracia e a Liberdade
Adriano Correia de Oliveira, na passagem do 80º do seu nascimento, José Mário Branco e a iniciativa cultural vimaranense dos anos 80, Circultura, marcam as celebrações.
Na manhã desta segunda-feira, 11 de abril, no Círculo da Arte e Recreio, a Câmara Municipal de Guimarães apresentou em conferência de imprensa o programa da edição de 2022 de “Abril com Cantigas de Maio”.
O evento é uma colaboração entre a autarquia e o tecido associativo vimaranense, e tem como principal objetivo comemorar a Democracia e a Liberdade que, desde 25 de abril de 1974, se instaurou em Portugal.
Este ano, são três os temas de rememoração escolhidos pelas entidades que organizam o evento, a saber, Adriano Correia de Oliveira, na passagem do 80º do seu nascimento, José Mário Branco e a iniciativa cultural vimaranense dos anos 80, Circultura.
Estiveram presentes na mesa da conferência Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, Filipa Pereira, do C.A.R., Carlos Rosa, do Centro Adriano, Carlos Jordão, da Associação Convívio, Carlos Mesquita, do Cineclube de Guimarães, Antero Ferreira, da Sociedade Martins Sarmento, e Torcato Ribeiro, do CICP Centro Infantil e Cultural Popular. Marcaram ainda presença o maestro Vasco Faria, da Banda da Sociedade Musical de Pevidém, e Jorge Nascimento, dos Osmusiké – Associação Musical e Artística do Centro de Formação Francisco de Holanda.
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, destacou a colaboração que este ano foi encetada com o Centro Adriano Correia de Oliveira, que terá como resultado um concerto em comemoração dos 80 anos do músico português, que terá lugar no Teatro Jordão, e que se realizará no Dia Internacional do Jazz, bem como o facto de, e após o levantamento de restrições resultantes da pandemia, o concerto “Sons da Liberdade” poder contar com um coro formado pela comunidade vimaranenses, intitulado “Coro da Liberdade”. Para o vereador, transmitir os valores democráticos às novas gerações é um dos objetivos do evento, numa altura em que se apela à capacidade de resistir perante os ataques de que estes são alvo nos dias de hoje. Paulo Lopes Silva disse ainda que é importante “recordar o legado” para que não sejam cometidos erros.
Destaque ainda para o aspeto colaborativo da construção destas comemorações que, ano após ano, têm vindo a envolver mais associações e a utilizar os espaços nobres de consumo cultural da cidade, como são exemplo este ano o Teatro Jordão, O CCVF e as sedes das associações. O espaço público também não é esquecido, com a participação da Escola de Música do Círculo de Arte e Recreio no centro da cidade.
A entrada nos eventos é gratuita, sujeita ao limite de lotação dos espaços, exceto o concerto “Sons da Liberdade”.
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