Abril com cantigas de maio
ACTG: “Para o comércio é péssimo, a cidade morre completamente”

A Câmara Municipal de Guimarães vai proceder a uma nova avaliação do impacto da pedonalização, esta quarta-feira, dia 08 de janeiro.

© Helena Lopes/Mais Guimarães

Desta feita, estarão em causa restrições ao tráfego automóvel na Alameda S. Dâmaso (norte), no Largo do Toural (nascente) e na Rua de Santo António (fase 2). Além disso, segundo a sinalização instalada pela cidade, haverá condicionamento parcial da Avenida D. João IV, à exceção de veículos dos moradores, veículos com ocupantes com mobilidade condicionada, veículos policiais e afetos à prestação de socorro; veículos que assegurem a realização de serviços de interesse público indispensáveis e urgentes e operações de cargas e descargas, no período das 07h00 às 10h00.

O trânsito estará proibido no Largo República do Brasil e na Rua Dr. Ricardo Marques. A Alameda de S. Dâmaso e Avenida D. João IV terá sentido único descendente e a Rua de S. Nicolau dos Estudantes terá sentido do trânsito invertido. A Avenida Conde Margaride, Rua Paio Galvão e Avenida D. Afonso Henriques terão uma faixa dedicada ao transporte público e outra faixa para trânsito banalizado.

Segundo Cristina Faria, presidente da Associação do Comércio Tradional de Guimarães (ACTG), este estudo estaria previsto para o passado dia 18 de dezembro, mas que foi adiado para esta altura a pedido da associação que dirige. “A associação, mal teve conhecimento, pediu ao Município para alterar para janeiro, para uma altura em que não afetasse tanto os comerciantes, foi concedido”.

Ainda assim, continua: “Os comerciantes estão com vontade de reagir mais violentamente, estamos a tentar que se contenham, mas sabemos que vai ser mais um dia a zeros, em que não vamos vender absolutamente nada, vamos estar atrás dos balcões à espera de quem não vem”.

Em causa, diz Cristina Faria, poderão estar “manifestações mais agressivas e marcantes”: “Estamos a tentar conter, pedimos que o teste fosse feito agora, vamos testar e vamos ver os resultados, espero que o Município tenha o mesmo resultado que nós, que foi aquele que já tirámos quando foi o corte de quatro dias. Para o comércio é péssimo, a cidade morre completamente”.

Se em dezembro estávamos em plena época de compras de Natal, em janeiro, época de saldos, não será muito melhor, apesar de ser uma altura em que as vendas baixam. “Mas é preferível em época mais baixa um pouco e pode não nos afetar tanto financeiramente”, entende Cristina Faria que não reconhece a importância deste estudo.
“Toda a gente sabe qual é o estudo, o que vai acontecer e quais os resultados, sabemos que vão ser negativos, vamos ter condicionamentos, filas enormes em toda a rede viária, se os carros não tiverem passagem pelo centro, vão atrofiar todos os acessoos. Toda a gente sabe quais os resultados, não é necessário fazer mais testes”, rematou.

 

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