Agendada nova Assembleia Geral da Cercigui

Para discutir e votar o Plano e Orçamento de 2022.

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Na próxima quinta-feira, dia 27 de janeiro, os cooperantes da Cercigui – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Guimarães, voltam a reunir, agora para discutir e votar o Plano e Orçamento de 2022.

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Este é um sinal de que estará ultrapassado o impasse legal em que mergulhou a instituição, a partir de 8 de novembro, dia em que decorreu o ato eleitoral que elegeu os novos corpos sociais e Bruno Faria foi indicado para presidente da direção, substituindo no cargo Rui Leite. Raul Rocha substituiu Sérgio Castro Rocha na presidência da Mesa da Assembleia Geral.

Na notícia do Mais Guimarães de 23 de dezembro, já Ana Paula Gonçalves e Paula Fernandes, membros da anterior direção, adiantavam que estariam disponíveis para assinar a “carta de renúncia” que permitiria os novos órgãos assumirem as suas funções na Cercigui, mas afirmavam querer que “as coisas se resolvam dentro da legalidade que a instituição merece”.

Bruno Faria adianta agora que a carta foi assinada pelas duas cooperantes e que, “finalmente”, poderão fazer o trabalho para que foram eleitos, sem as limitações decorrentes da falta de reconhecimento legal da nova direção.

Depois do cancelamento da Assembleia Geral Extraordinária, agendada para o passado dia 10, que continha “pontos que agora não fariam sentido”, diz Bruno Faria, a Cercigui volta a reunir na próxima semana, no dia 27, para” aprovação das atas das sessões anteriores, para a apresentação, discussão e votação do Plano e Orçamento para o exercício do ano 2022 e para debater outros assuntos de intereresse para a cooperativa”, pode ler-se na convocatória assinada por Raul Rocha.

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Impasse provocou prejuízos

Bruno Faria conta que o impasse vivido na Cercigui provocou “elevados prejuízos”, já que, atualmente, não há um Plano e Orçamento aprovado necessário para a relação da Instituição com os seus parceiros, nomeadamente com a Segurança Social.

Dezembro foi também um mês importante para a concretização de planos de formação. “Estamos a fazer o que é possível, dentro das limitações que esta situação provocou”, adianta Bruno Faria.

Utentes do lar de Ponte infetados com Covid-19

Para além desta situação, a direção está também a braços com casos de infeção por covid-19 em utentes. Nesta altura, todos os utentes do lar da Cercigui, em Ponte, estão infetados. No entanto, apenas um se encontra internado no Hospital Senhora da Oliveira, e em recuperação. Os restantes apresentam sintomas considerados ligeiros ou estão assintomáticos.

A instituição e os técnicos estão a gerir a situação com alguma “tranquilidade”, diz o presidente da direção, que considera ser “muito dificil de controlar a propagação do vírus” em utentes com estas características. “Felizmente que tínhamos já o nosso lar isolado e que, por isso, impossibilitamos que os utentes diurnos pudessem vir a ser infetados”.

“Estamos já a trabalhar para dinamizarmos atividades ao ar livre para quando este período passar, porque é muito difícil para eles estarem fechados durante tanto tempo”, termina.

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