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Alexandra Leitão: “A única alternativa ao PS é um PS ainda mais progressista”

Alexandra Leitão esteve presente na "Conferência Permanente de Politica Democrática" do PS de Guimarães, no passado dia 20 de maio, procurando responder à questão “O estado de direito está a ser ameaçado pelo populismo?”.

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Alexandra Leitão esteve presente na “Conferência Permanente de Politica Democrática” do PS de Guimarães, no passado dia 20 de maio, procurando responder à questão “O estado de direito está a ser ameaçado pelo populismo?”.

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A deputada e ex-ministra socialista acredita que, “se não se pode ignorar a extrema-direita, também não se pode normalizá-la, devendo-se dar-lhe o combate democrático necessário, sem cercas sanitárias mas com determinação, explicando às pessoas o que é preciso explicar, porque o voto da extrema-direita é o voto de protesto e da sensação de abandono por parte do Estado e da sociedade”.

Alexandra Leitão afirma não haver “soluções simples para problemas complexos” e que muito do apelo da extrema-direita se deve a “problemas de falta igualdade e coesão social que ao deixarem cidadãos para trás os conduzem a processos de radicalização”. Mostrando-se particularmente preocupada “com a incapacidade dos partidos tradicionais conseguirem chegar aos jovens”, defende a “necessidade da revalorização social da educação e da formação académica”.

Temendo que “o consenso social sobre a importância da educação se possa estar a perder”, devido aos baixos salários dos jovens licenciados e os custos da habitação nas cidades, diz que “o PS deve fazer um enorme esforço nas políticas de habitação e aumento dos salários” e reconhece “a falta da atratividade da função pública como um dos bloqueios que o PS tem de resolver”.

Na sua opinião, “a única alternativa ao PS é um PS ainda mais progressista”. Manifestou, assim, preocupação por ver “jovens muito jovens com pensamento muito antigo” e por ver “progredir a retórica da competição social quando as sociedades que mais evoluíram foram sempre aquelas que o fizeram através do envolvimento colaborativo de todos”.

Para Alexandra Leitão, “tão importante como os resultados económicos é a redistribuição social”. Mostrou-se “chocada com o facto de, ainda hoje, os subsídios do primeiro escalão escolar só serem atribuídos a quem tenha um rendimento inferior a três mil euros anuais”. “Um erro que tem de mudar”, diz.

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