É segunda-feira, 19 de abril, e na Escola Secundária Martins Sarmento o regresso ao ensino presencial era aguardado “ansiosamente”.

Foi pelas 08h20 que, nesta escola, se começou a sentir a terceira fase do desconfinamento que inclui, entre outras, a reabertura das escolas secundárias, bem como instituições de ensino superior.

Apesar de haver professores a trabalhar presencialmente e alunos que “não tinham as condições tecnológicas em casa”, Ana Maria Silva, diretora da Escola Secundária Martins Sarmento, confessou ao Mais Guimarães que “a escola estava muito estranha”.

“Tudo foi preparado para que as coisas acontecessem como já aconteceram no ano passado, em maio, em setembro”, garantiu. Para a diretora na escola, deve manter-se uma lógica de que “não houve interrupção das atividades letivas. É um contínuo de todo o trabalho que tinha sido realizado anteriormente”.

Desde o início da pandemia, pais, alunos e professores foram dando feedback sobre o regime online. O balanço, diz Ana Maria Silva, é positivo, sendo “que este ano as coisas correram francamente de forma muito mais positiva”.

 “Responsabilidade, disciplina e rigor”

Na passada sexta-feira, Ana Maria Silva organizou uma reunião com professores e funcionários e enviou uma mensagem aos alunos.

“A mensagem que passamos foi de pensarem porque é que quiseram vir para a nossa escola”. O fundamental para a diretora é, neste momento, “responsabilidade, disciplina e rigor”.

Se todos forem “disciplinados em termos de cumprir com as regras”, Ana Maria Silva acredita que será possível manter o ensino presencial.

Na manhã desta segunda-feira havia trabalhadores da escola a ser vacinados vacinados. Um número “muito reduzido” ainda não foi chamado, contou a diretora, acreditando tratar-se apenas dos docentes e não docentes que já tiveram covid-19.