Na visão do treinador, a sua equipa fez “uma primeira parte muito boa, entrando com uma ambição muito forte e intensidade nos primeiros minutos do jogo. Durante essa fase criámos imensas oportunidades para fazer golo. O Gil Vicente tirou partido da profundidade e conseguiu reduzir. Mantivemos o foco e cumprimos o plano traçado, indo atrás do terceiro golo e conseguimos fazer o 3-1. A primeira parte pertenceu totalmente ao Vitória.”

No segundo tempo, a partida foi “mais equilibrada. Podíamos fazer o quarto golo, mas também podíamos sofrer o segundo. A equipa teve a capacidade para manter estabilidade e gerir o jogo. Tivemos ainda um guarda redes à altura. Assistiu-se a um bom jogo, com uma vitória inteiramente justa.”

Para Álvaro Pacheco, estar nas meias finais “significa que estamos mais perto de um sonho. Damos muito valor a esta prova. Queríamos muito aproximarmo-nos da final do Jamor e conseguimos isso por mérito próprio.”

Numa homenagem a Neno, feita no primeiro jogo no estádio D. Afonso Henriques após o dia do seu 62.º aniversário, o técnico realçou que o Vitória quis “lembrar essa data e para ele também vai uma palavra. É uma referência para todos nós. Esta vitória também é para ele.”

Questionado sobre a preferência do adversário nas meias finais da Taça de Portugal, o treinador revelou que “gostaria de defrontar o FC Porto. Eu gosto de defrontar os melhores.”

Já sobre a titularidade de Charles, o vitoriano referiu que “vejo-o a treinar todos os dias e, por isso, estamos muito tranquilos. Dá-nos todas as garantias. Dificilmente o Bruno recuperará para o jogo com o Benfica, mas estou muito tranquilo. O Charles tem jogado na Taça e também chegará a hora de ele se estrear no campeonato.”