Álvaro Pacheco diz estar “triste” porque “sentia há muito tempo que não era o treinador do futuro e do projeto do Vitória. Por isso aceitei a proposta do Vitória de rescindirmos o contrato que tinha da próxima época e, terminando esta época, cada um seguiria o seu caminho. Mas a três dias do jogo do Arouca, não o pude fazer. Se me perguntarem porquê… têm de perguntar ao presidente. Mas sei que posso provar e vou provar que queria fazer o jogo.”

Apesar de não ter sido “o final que tinha idealizado”, o técnico agradeceu “ao presidente por ter treinado o Vitória, e também a este plantel. Os jogadores foram fantásticos, conseguimos fazer história, estão de parabéns.”

O timoneiro disse que queria estar no comando técnico no último jogo da temporada mas “a partir do momento que eu sinto que isto não era o que o Vitória pretendia, mais precisamente o seu presidente, aceitei aquilo que me foi proposto de no final da época seguir cada um o seu caminho. Acreditávamos que íamos fazer história, acreditávamos muito que íamos ser capazes de passar a barreira dos 62 pontos. Mas pronto, infelizmente não foi permitido, não consegui fazer o último jogo.”

O timoneiro afirmou que pode “provar aquilo que estou a dizer. O presidente sabe o que é que disse, mas eu também sei aquilo que disse e o que vou fazer, que é avançar com a queixa-crime.”

Sobre o seu futuro, Álvaro Pacheco afirmou que “o Vasco da Gama é uma grande oportunidade, vou treinar um grande clube brasileiro e mundial. Para mim, é um orgulho muito grande, vou com muita vontade de trabalhar.”

No plantel do seu próximo clube, o felgueirense vê “uma mistura de jogadores experientes e jogadores jovens com muito potencial. Vejo ali muito potencial.”