Para o confronto com os canarinhos, Álvaro Pacheco alerta que o Vitória “tem de entrar muito concentrado no jogo, atento ao que ele nos pode dar, considerando ainda o fator meteorológico. A equipa tem de perceber rapidamente o que vai encontrar e o que tem de fazer para regressar às vitórias.” Mas para esse objetivo, o clube do rei terá de “ser um Vitória muito forte, determinado, comprometido e, acima de tudo, audaz”, acrescenta.

Em relação ao adversário, o treinador refere que “o Estoril coloca muitos jogadores no processo ofensivo, tirando muito partido das ações do Rafik e do João Marques pelo espaço interior. É uma equipa que também tenta muito atrair o adversário para depois apostar na profundidade, acelerando o jogo tanto pelas alas, através do Tiago e do Rodrigo Gomes, assim como através do ponta de lança. Tem uma ideia de jogo muito vincada, pelo que será um bom desafio para voltarmos a ser Vitória.”

Álvaro Pacheco foi técnico dos estorilistas mas não sente “nenhum amargo de boca relativamente à saída. Sinto muito carinho pelos adeptos e por toda a gente que trabalhou comigo. Fui muito bem recebido. No entanto, sendo nosso adversário eu quero ganhar.”

O Vitória não vence há três jogos mas o treinador tem “confiança nos jogadores. As pessoas têm tendência a avaliar as situações pelos resultados ou pela quantidade de golos marcados, mas o mais importante para mim é o processo, a forma como os meus jogadores treinam, o rendimento que eles têm durante a semana e o crescimento que demonstram ao longo do tempo.”

O técnico ainda frisou que Nélson Oliveira e do Adrián Butzke, soluções para o ataque depois da saída de André Silva, “têm treinado bem e têm evoluído. O Nélson Oliveira também tem evoluído a nível físico. São dois jogadores que, claramente, me dão confiança e tranquilidade para os próximos desafios.”