Artes Tradicionais tomam variadas formas ao longo do mês de dezembro

Inauguração da exposição "Gestos que Contam" (10 dezembro) na Loja Oficina, apresentação da Veduta XVI (13 dezembro) e oficina para famílias "Comer a Floresta" (18 dezembro) na Casa da Memória de Guimarães.

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Entre saberes e sabores naturais de Guimarães, património cultural, e memória, as Artes Tradicionais promovidas pel’A Oficina mostram-se com várias faces e convidam os vimaranenses, ao longo do mês de dezembro, para se encontrarem em dois espaços que se dedicam à sua preservação e elevação.

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Uma nova exposição “Gestos que Contam” inaugura, a 10 de dezembro, às 15h00, na Loja Oficina, fruto de um gesto inúmeras vezes repetido por Justina e que ficou gravado na memória auditiva de Fátima desde os seus quatro anos de idade. Justina (n. 1923 – f. 2014) era uma exímia bordadeira de Varziela (Felgueiras) que, com as suas mãos bem seguras no linho, forçava a agulha para correr a linha, sempre apressada para cumprir as encomendas que a “Senhora” lhe trazia. Deste picar sucessivo, a pequena Fátima ouvia um suave sibilo, enquanto via crescer flores e folhas no pano alvo. Mais que uma exposição, para Fátima Magalhães – Justina – é um tributo à sua avó: um gesto que conta.

“Gestos que Contam” é um programa de exposições que tem como desafio dar sentido a obras à margem dos campos artísticos e normativos das produções artesanais, mas que são sinais de resistência ao matraquear quotidiano das máquinas do Vale do Ave profundo. Estas exposições poderão ser regularmente visitadas na Loja Oficina, de segunda a sábado, entre as 11h00 e as 18h00, encerrando aos domingos e feriados.

No dia 13 de dezembro será apresentada a nova edição da revista online Veduta (XVI), às 17h00, na Casa da Memória. A “Veduta” conserva, também, a memória desta Casa, e estende-a pelo mundo através da grande rede.

Desde há 16 anos que a Veduta se destaca na oferta editorial pelo seu ponto de observação, a partir de Guimarães, sobre o horizonte do património cultural português, nas suas diversas dimensões. Revista anual fruto de trabalho desenvolvido pela vertente das Artes Tradicionais d’A Oficina, nomeadamente no que toca às áreas de Património e Artesanato, revelando, nesta publicação, pesquisas e projetos que se têm desenvolvido dentro das várias vertentes do património móvel, imóvel e imaterial, a Veduta tem tornado visível para todos o conhecimento que de outra forma ficaria reservado a especialistas. A apresentação deste novo número da Veduta é aberta a todos, com entrada gratuita, sendo possível aceder online a mais informações em veduta.aoficina.pt.

Avançando mais um pouco neste mês, entre caminhos, trilhos e sendas pelas rotinas do quotidiano, há paisagens a redescobrir com possibilidades infinitas para a nossa mesa, e é chegado o momento da oficina de doçaria “Comer a Floresta – exercícios gastronómicos em torno da valorização da bolota” com o Cor de Tangerina. Nesta sessão de Domingos na Casa, dirigida a famílias, a decorrer no dia 18, às 11h00, propõe-se um reencontro com a floresta autóctone de Guimarães e os respetivos recursos locais e sazonais.

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