A cidade berço está representada nas candidaturas pela camália-japoneira, que está localizada nos jardins centenários da Villa Margaridi, no centro de Guimarães. Está classificada como interesse público (Desp 837/2022, 20/1), juntamente com um conjunto arbóreo e mais 2 exemplares isolados.

Com cerca de 300 anos, seis metros de altura e seis de diâmetro, esta camélia-japoneira integra um jardim histórico e exemplificativo da arte de topiária, que tem valor estético e biológico, destaca-se pelos séculos de talhe cuidado que conduziram a um jogo de volumes, cores e formas geométricas monumentais. Está classificada de Interesse Público, juntamente com um conjunto arbóreo e mais 2 exemplares isolados.

Se for selecionada por Portugal, fará parte da lista europeia em 2024 para ser declarada Arvore Europeia do Ano em 2024. Neste momento, o número de votos é secreto, pelo que o resultado apenas será divulgado no dia 10 de janeiro.

Domingos Bragança, presidente da câmara municipal de Guimarães, e André Coelho Lima, deputado do PSD, já votaram.

Nas redes social, o social-democrata escreve que “sendo embora um defensor arreigado das coisas da minha terra, não tenho por hábito defendê-las apenas por o serem. Acho que nos credibiliza defendê-las, não por serem nossas, mas por serem as melhores. É o caso. Seja por ser nossa, seja por ser efetivamente bela, seja por ser uma cameleira-japoneira de provecta idade (não se sabe a sua idade mas o seu registo fotográfico mais antigo remonta ao ano 1904), seja por que motivo for, vale a pena ajudar esta beldade a representar Portugal no European Tree of the Year 2024”, acrescenta.

Entre as árvores candidatas para representar Portugal no concurso europeu “European Tree of of the Year 2024”, além da camélia-japoneira, encontram-se o Cedro Gigante (Vila Real), Gingko Biloba (Mafra), Magnólia do Palácio (Mangualde), Oliveira do Mouchão (Abrantes), Oliveira do Peso (Pedrógão), Sobreiro da Quebrada (Arcos de Valdevez) e Sobreiro do Rei (Mafra).