O projeto Asa.Delta, liderado pelo Laboratório da Paisagem, tem especial enfoque nas aves e borboletas, devido ao seu papel crucial como bioindicadores da qualidade dos habitats, permitindo avaliar o estado de conservação e saúde dos ecossistemas.

A iniciativa visa “sensibilizar a população para a diversidade destes grupos e para o seu papel crucial como bioindicadores da qualidade dos habitats”, lê-se em comunicado.

Desta forma, o Laboratório da Paisagem pretende mobilizar a população a contribuir para a base de dados da biodiversidade no concelho de Guimarães e promover práticas agrícolas e empresariais mais sustentáveis, através de ferramentas digitais e ações educativas.

O projeto, financiado em 48 mil euros pelo Fundo Ambiental, está alinhado com as estratégias nacionais e europeias de conservação e destaca-se pelo envolvimento ativo da comunidade, incluindo escolas, agricultores e empresas, na proteção e promoção da biodiversidade. Este projeto será também um contributo para o cumprimento das metas de Guimarães na área da biodiversidade, também estabelecidas no âmbito do Green City Accord, que estão referenciadas no Plano de Ação para a Biodiversidade de Guimarães e cuja versão final será apresentada em setembro.

A proteção da biodiversidade, o combate às alterações climáticas, a economia verde, a mobilidade sustentável, a qualidade de vida e o envolvimento dos cidadãos são alguns dos pilares da candidatura de Guimarães ao título de Capital Verde Europeia em 2026. Neste sentido, recorde-se que Guimarães está pelo segundo ano consecutivo entre as três cidades finalistas ao título, competindo com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria). A cidade vencedora será conhecida numa cerimónia em Valência, Capital Verde Europeia em 2024, numa data ainda por definir.