Assembleia de Guimarães comemora 50 anos do seu edifício sede
A Assembleia de Guimarães comemora, este ano, os 50 anos do seu edifício sede, num programa que já começou, em março, com a Escola de Arquitetura Artes e Design da Universidade do Minho e que se estenderá por 2023.
A Assembleia de Guimarães comemora, este ano, os 50 anos do seu edifício sede, num programa que já começou, em março, com a Escola de Arquitetura Artes e Design da Universidade do Minho e que se estenderá por 2023.
Na próxima sexta, dia 16 de dezembro, pelas 18h00, 50 anos e dois dias depois da inauguração do edifício, decorrerá uma cerimónia evocativa com sócios e amigos, com uma mostra de imagens do dia 14 de dezembro de 1972.
“Uma iniciativa simples, mas que queremos significativa na passagem de uma data tão importante para a instituição como a inauguração do seu edifício”, lê-se em comunicado.
A 14 de dezembro de 1972, a sede própria da Assembleia de Guimarães, 10 anos depois da fundação da associação vimaranense, abriu aos sócios num local então ainda muito pouco urbanizado, na zona oriental de Guimarães. Surgiu pela ambição e capacidade dos sócios que afirmam a instituição com um local privilegiado de convívio e de realizações culturais, com condições ímpares e uma arquitetura moderna, funcional, respeitando a topografia do local e moldando, de certa forma, a circunstância do local.
Para planear o sonho da direção e dos sócios da Assembleia de Guimarães, foi escolhido o arquiteto Fernando Távora que, em Guimarães, posteriormente, foi responsável pela restauração e adaptação do Convento de Santa Marinha da Costa a Pousada e pelo Plano Geral de Urbanização de Guimarães.
Fernando Távora, com colaboração dos arquitetos Joaquim Sampaio e Bernardo Ferrão, pretendia que o edifício servisse as finalidades de quem o encomendou. Por isso, frequenta a antiga sede da Assembleia, convive com os sócios, estuda os hábitos e as necessidades antes de se abalançar um projeto que delineia e executa entre 1969 e 1972.
O espaço interior do edifício foi projetado para receber eventos culturais, para artes performativas e para se constituir como espaço de convívio e fruição dos sócios e amigos da Assembleia. Na memória descritiva elaborada o arquiteto refere o desejo de obter um edifício que, “para além de bem enquadrado na situação urbanística e paisagística, possua um interior dotado de grande mobilidade de utilização”. Passados 50 anos, esse desejo primordial é, ainda, uma realidade e “motivo mais do que suficiente para os sócios e amigos da Assembleia de Guimarães comemorarem a vitalidade de um edifício exemplar”, escreve a direção.
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