ASSEMBLEIA: SÓNIA FERTUZINHOS DIZ QUE É POSSÍVEL AUMENTAR SALÁRIOS E MELHORAR EMPREGO

Na sua intervenção no plenário da Assembleia da República, a deputada vimaranense apontou ainda que o aumento dos salários "tem como primeira consequência a melhoria na dignidade e condições de vida".

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Na sua intervenção no plenário da Assembleia da República, a deputada vimaranense apontou ainda que o aumento dos salários “tem como primeira consequência a melhoria na dignidade e condições de vida”.

Vídeo retirado do canal do Youtube do PS

A deputada do PS, Sónia Fertuzinhos, defendeu esta quarta-feira, no período de declarações políticas no plenário da Assembleia da República, que é possível aumentar, simultaneamente, o salário mínimo, o emprego e a qualidade do emprego. A vimaranense utilizou como referência alguns dados do Instituto Nacional de Estatística no seu discurso, dizendo que “entre 2015 e o terceiro trimestre de 2019” foram criados “mais 380 mil postos de trabalho”.

“O início da discussão na concertação social sobre o aumento da salário mínimo nacional é um dos sinais mais importantes de que o PS voltará a cumprir, nos próximos quatro anos, os seus compromissos com os portugueses”, apontou, fazendo relembrar o objetivo do Governo em aumentar o salário mínimo para 750 até 2023.

Para Sónia Fertuzinhos, “o aumento do salário mínimo e um acordo sobre salários e rendimentos tem como primeira consequência a melhoria na dignidade e nas condições de vida dos trabalhadores e trabalhadoras, e das suas famílias, tendo um significado social muito claro: combater da forma mais sustentável e duradoura a excessiva desigualdade que ainda existe” em Portugal, destacou a parlamentar. A deputada frisou que este é um caminho a seguir “com todos”, “procurando consensos e convergências”. “Este é um terreno decisivo de mudança, de verdadeira mudança estrutural”.

Para criar as condições necessárias para fazer com que estas mudanças sejam mais céleres, aprofundando o “mais longo e significativo período de aumento do salário mínimo”, é preciso mobilizar “a sociedade e os parceiros sociais para este objetivo”, disse. A socialista acrescentou ainda que também é preciso ter em conta os salários dos trabalhadores mais qualificados, para “reter e fixar” no país.

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