A autarquia vimaranense aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, a atribuição de 62 bolsas de estudo a estudantes do ensino superior provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade.

Em reunião municipal, a proposta surgiu no âmbito do Regulamento Municipal para Atribuição de Apoios a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade e tem em conta “a realidade social de Guimarães”, assumindo que “o acesso à educação e qualificação profissional não pode estar dependente das diferenças económicas e sociais dos cidadãos”.

À Divisão de Ação Social foram apresentadas 220 candidaturas e, depois de realizado um estudo socioeconómico de todos os agregados familiares e uma análise às candidaturas que cumpriram os critérios para atribuição deste apoio, foram identificados 62 candidatos elegíveis para beneficiar deste subsídio, num montante, por Bolsa de Estudo, de mil e duzentos euros.

“Este ano reforçamos a dotação orçamental e atribuímos mais 11 bolsas que o ano passado. É uma excelente notícia para estas famílias que têm mais este apoio para a persecução da frequência no ensino superior”, afirmou a vereadora responsável pela Ação Social, Paula Oliveira. O valor não contempla apenas o montante da propina, assegura Paula Oliveira. “Já no ano passado o valor era superior ao valor da propina. Trata-se de um apoio que não se restringe à propina, mas sim a todo um conjunto de despesas que pressupõem uma presença no ensino superior, como a aquisição de material didático e mesmo o aluguer de alojamento para estudantes de Guimarães que estão fora de casa”, afirmou.

O objetivo do apoio é contribuir assim para a formação de quadros técnicos superiores em Guimarães e promover “um maior e mais equilibrado desenvolvimento social, económico e cultural do concelho”, pode ler-se na proposta.