Mariana Silva volta a ser a aposta para a presidência da Câmara Municipal, enquanto Inês Rodrigues lidera a lista à Assembleia Municipal. Num ato simbólico que marcou o arranque da campanha, ambas as candidatas sublinharam “o compromisso da CDU com a proximidade às populações, a defesa dos direitos dos trabalhadores e uma gestão municipal mais justa e participada”.

Inês Rodrigues destacou, no seu discurso, “o papel ativo e contínuo da CDU em Guimarães, mesmo fora dos órgãos executivos”. “Se mesmo sem assento na vereação somos o porto de abrigo para tantos, imaginem agora a falta que faz ter novamente um vereador de porta aberta”, afirmou, referindo-se ao trabalho que a CDU tem desenvolvido junto dos munícipes em várias frentes, desde a habitação até ao ambiente, passando pela mobilidade e pelo apoio direto às freguesias.

A dirigente realçou ainda o papel das mulheres nas listas da coligação, afirmando que a sua presença é uma escolha consciente e não um cumprimento de quotas. “Hoje, aqui, as mulheres são também a força motriz”, disse, assegurando que a candidatura da CDU representa “uma alternativa empenhada, combativa e profundamente ligada às realidades locais”.

© Helena Lopes/Mais Guimarães

Já Mariana Silva, que volta a candidatar-se à presidência da Câmara, reiterou o orgulho em integrar uma candidatura “construída com base na experiência, honestidade e compromisso”. A candidata referiu que a CDU “não aparece apenas em tempos eleitorais e sublinhou a presença constante da coligação ao lado dos trabalhadores e das populações, dando como exemplo as ações de solidariedade junto da Amtrol Alfa e de outros setores estratégicos do concelho”.

No plano político, Mariana Silva foi crítica da gestão socialista, considerando que “mais um mandato do PS ficou marcado por promessas não cumpridas e por uma governação distante dos problemas reais das pessoas”. A candidata defende uma “mudança de rumo”, alicerçada em políticas de habitação pública, mobilidade alargada a todo o território, valorização do emprego e salários dignos, e reforço dos serviços públicos locais.

“A nossa candidatura quer viver melhor na nossa terra”, afirmou, frisando a necessidade de um concelho mais inclusivo, solidário e sustentável — ambiental e socialmente. Também apontou o título de Capital Verde Europeia 2026 como uma responsabilidade que exige ação concreta, criticando a ausência de medidas estruturais na preservação ambiental.

A CDU assume-se, assim, como a “alternativa certa” perante a maioria socialista, mas também em oposição ao que designa como discursos retrógrados da direita. “Perante uma maioria do PS gasta e sem ideias, perante os discursos retrógrados do PSD e mais à direita, a CDU é mesmo o porto seguro de quem quer viver melhor em Guimarães”, concluiu Mariana Silva.

A apresentação formal das candidatas marca o arranque de uma campanha que promete “continuar com forte presença no terreno e aposta no contacto direto com a população”. A CDU espera reforçar a sua representação autárquica e voltar a conquistar um lugar na vereação, que considera essencial para devolver voz e soluções aos vimaranenses.